Governo de SP e Sabesp alertam para consumo consciente de água
Período de estiagem com a redução no volume de chuvas e altas temperaturas elevam o consumo de água em até 60%
As altas temperaturas dos últimos dias que têm assolado o Estado de São Paulo, inclusive, o ABC, na Região Metropolitana, e que passam dos 30ºC, têm forçado a população a ingerir muito líquido, inclusive, o mais precioso da superfície terrestre: a água, promovendo, segundo a Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, uma elevação de até 60% do consumo de água em algumas regiões.
Estiagem
Além da alta no consumo de água, o Estado passa por um momento de estiagem prolongada, já que registra um dos menores índices de chuvas dos últimos anos, o que afeta diretamente a capacidade das represas que abastecem a Região Metropolitana e, em virtude deste cenário, o Governo de São Paulo alerta sobre a necessidade de economizar água.
A tempo, o Governo de São Paulo solicita à população que façam uso consciente do recurso hídrico, com banhos mais rápidos, evitar desperdícios e o uso para fins não essenciais, como para encher piscinas ou lavar calçadas e carros.
Consumo consciente
Sendo assim, o Governo avisa que neste momento o uso da água deve ser priorizado para alimentação e higiene pessoal, e que, portanto, a colaboração da população é fundamental para garantir a regularidade do abastecimento.
Além disso, o Governo de São Paulo monitora os sistemas de abastecimento junto à Sabesp que, quando necessário, realiza manobras operacionais para preservar o equilíbrio da distribuição, desse modo, e como medida preventiva, a Sabesp tem realizado reforço no abastecimento, inclusive com o apoio de caminhões pipa em regiões específicas.
Índices dos reservatórios
Com informações atualizadas diariamente, às 09h, o site da Sabesp apresenta os índices de cada reservatório em percentuais, conforme você confere abaixo:
O Sistema Alto Tietê está com 20,1% de sua capacidade; já o Sistema Cantareira está um pouco acima, registrando 20,3% de sua totalidade, por outro lado, o Sistema Cotia se mostra em melhores condições que os dois anteriores, com 41,9%, tendência seguida pelo Sistema Guarapiranga com 46,7%, contudo, o Sistema Rio Claro volta a demonstrar baixa em seu volume com 38,3%, porém, no sentido oposto seguem os Sistemas Rio Grande e São Lourenço, com 59,8%, o melhor índice de todos os reservatórios, e 47,8%, respectivamente.
Embora haja diferença entre a capacidade de armazenamento de água dos reservatórios, todos apresentam variação diária do volume operacional negativa, que varia de 0,1 a 0,5%.
CELSO M. RODRIGUES



