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Sete erros que comprometem a proteção solar e aumentam risco de câncer de pele

Dermatologistas reforçam importância da aplicação correta do protetor solar durante o Dezembro Laranja e o verão

O câncer de pele é o tipo mais incidente no Brasil, além disso corresponde a cerca de 33% de todos os diagnósticos oncológicos no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), que estima mais de 220 mil novos casos de câncer de pele não melanoma para o triênio 2023-2025.

A campanha Dezembro Laranja alerta que a foto proteção é fundamental, contudo sua eficácia depende diretamente da forma correta de aplicar o protetor solar. Dermatologistas destacam que pequenos erros podem reduzir significativamente a proteção oferecida pelo produto.

Um dos equívocos mais comuns é aplicar quantidade insuficiente de protetor, nesse sentido o FPS indicado só funciona plenamente quando se utiliza a dose recomendada: uma colher de chá cheia para rosto e pescoço e uma colher de sopa cheia para cada área do corpo, como tronco, braços e pernas.

Outro erro crítico é não reaplicar o protetor no tempo certo, ou seja a cada 2 a 3 horas de exposição contínua, especialmente após mergulhos ou suor intenso, para garantir a manutenção da proteção solar.

Esquecer áreas sensíveis também compromete a prevenção, por exemplo o topo e lóbulos das orelhas, dorso dos pés, nuca, lábios e, em caso de calvície, o couro cabeludo, que exigem atenção especial durante a aplicação.

Aplicar o protetor solar apenas no momento da exposição é outro erro frequente, todavia os filtros químicos precisam de 15 a 30 minutos para formar a barreira de proteção eficaz, evitando que a pele fique desprotegida nos primeiros minutos de sol intenso.

Confiar apenas em maquiagens com FPS é igualmente problemático, além disso bases e pós não fornecem a proteção completa, sendo recomendado aplicar primeiro o protetor solar tradicional e depois a maquiagem como reforço.

O uso de protetores vencidos ou mal armazenados também reduz a eficácia, bem como produtos expostos ao calor ou ao sol perdem estabilidade e não garantem a proteção adequada, exigindo atenção à validade e ao prazo de uso após abertura.

Por fim, ignorar a radiação em ambientes fechados é um erro comum, ainda mais porque a radiação UVA atravessa vidros e janelas, podendo causar fotoenvelhecimento, manchas e contribuir para o câncer de pele, portanto é indicado usar protetor solar diariamente mesmo em ambientes internos.

Em outras palavras, corrigir esses sete erros é essencial para que o Dezembro Laranja e o verão sejam sinônimos de saúde e proteção. Dermatologistas recomendam ainda realizar autoexames regularmente e consultar um especialista para check-ups anuais.

 

MARCOS FIDELIS

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