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São Bernardo celebra legado da comunidade árabe muçulmana e abre oficialmente o 38º Congresso

Sessão solene ressaltou integração, diversidade e debate sobre a juventude muçulmana na era da inteligência artificial

A contribuição cultural, religiosa e econômica da comunidade árabe muçulmana para São Bernardo motivou, na noite de sexta-feira (21), a realização de uma sessão solene no Plenário Tereza Delta. Além disso, a cerimônia marcou oficialmente a abertura do 38º Congresso Internacional para os Muçulmanos da América Latina e Caribe, reforçando o papel da cidade como anfitriã de grandes debates sobre integração e cidadania.

A iniciativa, proposta pela vereadora Ana Nice – PT, e prevista na Resolução nº 3.477/2024, celebrou o legado de trabalho, união e promoção dos valores da diversidade e do respeito inter-religioso. Nesse sentido, o evento relembrou a importância histórica da comunidade muçulmana na formação social e econômica de São Bernardo.

 

Ainda mais, a edição deste ano do congresso — que ocorreu entre 21 e 23 de novembro — abordou o tema “Juventude Muçulmana na Era da Inteligência Artificial: Perspectivas e Desafios”, trazendo discussões sobre o papel dos jovens diante das transformações tecnológicas e dos impactos éticos e sociais da era digital. Do mesmo modo, o encontro destacou a necessidade de preparar a juventude para lidar com ambientes digitais cada vez mais complexos.

 

Para a vereadora Ana Nice, o avanço das tecnologias e da internet interfere diretamente no comportamento de crianças e adolescentes, criando novos desafios e desigualdades. “A inteligência artificial pode ser prejudicial ao atingir nossa juventude no excesso, quando o jovem fica muito tempo imerso neste ambiente; mas também, para os jovens carentes, na falta de acesso à tecnologia para participar de algumas atividades, inclusive educacionais”, afirmou. Contudo, ela ressaltou que o congresso oferece uma oportunidade única para refletir sobre soluções práticas e inclusivas.

 

Além disso, a parlamentar destacou que as discussões promovidas pela comunidade muçulmana reverberam para toda a sociedade. Em outras palavras, as reflexões do encontro ultrapassam o debate religioso e contribuem para políticas públicas mais modernas e humanizadas. Segundo Ana Nice, essas contribuições “beneficiarão toda a sociedade”.

 

MARCOS FIDELIS

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