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SÃO PAULO FASHION WEEK 60

Laura Yamane

 

FOI ENRIQUECIDADA COM DIÁLOGO ENTRE MODA E  CULTURA POPULAR SENDO O ARTESANATO O VETOR DESTA CONVERSA

As coleções e pesquisas com conteúdo  servirão de inspirações aos pesquisadores e estilistas estrangeiros que vem ao Brasil coletarem temas equivocados e turísticos

 

 

 

Os que mais destacaram foram:

SANTA RESISTÊNCIA

sta resistencia.

Leva para o SPW a força e proteção associada a mulher –oceano em diversas épocas ,culturas e regiões.

“Águas de si: Quando a mulher veste mar”.

A mulher-oceano da @santaresistencia inspira a construção de algumas peças-chaves do desfile, caso dos looks feitos de escama de peixe;as três estampas centrais da coleção; e a paleta de cores, que alterna tons de pêssego, azul, verde e dourado.

As artesanias estão presentes mais uma vez, agora em bordados manuais com desenhos

marinhos, tramas de macramê que formam águas-vivas e vestidos de crochê

representando Iemanjá.

Algumas peças tem ainda aplicações de escamas de pescada amarela, camurupim e

piracema. As artesãs da Associação Farol de Cabedelo, na Paraíba, conhecidas pela arte

em escamas, assinam dois looks centrais: um vestido feito com linha de pesca e escamas

e um look masculino do mesmo material. Já a artesã capixaba Marina Maia assina um

vestido com a pala bordada em escamas e corais.

O respeito ao meio ambiente, um dos valores da marca, é reforçado na escolha de tecidos

sustentáveis como algodão, modal, Liocel e viscose EcoVero (feitos de fibras extraídas

de madeira oriunda de florestas sustentáveis e fabricadas com baixas emissões de

carbono), além de seda e seda de algodão

MARINA BITU

Marina Bitu
Marina Bitu

“A nova coleção celebra saberes ancestrais e traduz o legado de DJANIRA em homenagem o fazer das mulheres brasileiras “, afirma Eduardo Taulois, fundador do Instituto.

A coleção parte de obras de Djanira como “Tecelã”, “Costureira”,“Bordadeira”, “Tecendo Rede”, “Charuteira” e “Escolhedoras de Café”,para propor um diálogo entre passado e presente. Nessas imagens, otrabalho manual feminino aparece como símbolo de autonomia, herança e resistência

Na passarela, as franjas de palha, plissados, organzas e volumes esculturais retomam códigos já familiares da marca, mas, agora, a estilista ousa ao trabalhar com couro de salmão e as escamas de peixe cumurupim, que são aplicadas como se fossem paetês. “Os pescadores e os peixes são muito presentes na obra de Djanira, por isso trazemos isso para nossas peças”, conta @ataldatibu. As referências à artista também surgem de modo literal em vestidos fluidos estampados com suas obras — numa leitura poética da pintura que ganha corpo e movimento.

FOZ– Um dos mais bonitos do SPFW

 

Foz.1
Foz.1

O desfile “Povoado Poesia”, da marca @foz_____ fala de um vilarejo fictício criado a partir de retalhos do inconsciente coletivo do que é interior do Brasil. É desse lugar imaginário que o estilista Antônio Castro tira as referências de arquitetura, paisagens, comércio e folclore para as ilustrações bordadas ponto-cruz sobre as roupas da coleção, assim como os animais híbridos que se tornam monstros  “Estava pensando nos estereótipos de um jeito positivo, em uma tentativa de se valer do que o brasileiro já conhece do próprio país”, conta o estilista.

É difícil atravessar cidades do Nordeste, sobretudo as sertanejas, sem cruzar com a imagem de Padre Cícero. Conhecido pelos devotos como padroeiro da região, ele é onipresente: está nas estátuas das praças, nas capelas, nos adesivos colados em carros e caminhões, e nos quadros pendurados nas paredes das casas.

Por isso, tudo o que é coisa nossa dá as caras na passarela. Pipas coloridas, por exemplo, aparecem em jaquetas e camisetas de patchwork, enquanto fuxicos desconstruídos tomam as barras de vestidos soltos. Fitas típicas de Juazeiro do Norte são entrelaçadas em conjuntos formados por saias justas no quadril e tops que deixam o colo e a barriga à mostra. Cestas de caju estampam as peças que tem drapeados abertos por um bordado supertradicional chamado casinha de abelha, que cria um efeito tridimensional na roupa.

CATARINA MINA

CATARINA MINA.2
CATARINA MINA.1

A estilista Catarina Mina apresenta a coleção Carnaúba.palmeira .símbolo do nordeste e fonte tanto da palha usada no artesanato como cera para o mercado de cosméticos com várias conexões como bordados de Caicó do RG .richelieu.bordado livre a mão.renda de bilro e bolsas de palha que a marca trabalha há 5 anos .  Este ano a marca conseguiu o selo de Certificação do sistema B .e além de colaborar com o impacto social.ambiental e olhando para as matérias primas sustentáveis.biodegradaveis. Mistura esse toque artesanal sobre base de tecidos finos de seda ,linho,cambraia de rami e algodão em silhueta alongada próxima do corpo.mas com movimento e transparências

 

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