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SP tem 31 casos diários de estupro de vulnerável, alerta Lucas Ferreira

Presidente da Frente Ampla Antipedofilia, parlamentar defende união entre sociedade e poder público para enfrentar o avanço

Entre janeiro e setembro deste ano, o estado de São Paulo registrou 8.407 ocorrências de estupro de vulnerável, o que representa uma média alarmante de 31 casos por dia, segundo dados divulgados pela SSP – Secretaria da Segurança Pública. Nesse sentido, os números acendem um alerta urgente sobre a escalada da violência sexual contra crianças e adolescentes — um crime devastador que destrói famílias e desafia a capacidade de resposta do poder público e da sociedade.

Além disso, o cenário se torna ainda mais preocupante ao observar que 1.011 casos foram registrados apenas no último mês analisado. Somando-se os crimes contra vítimas não vulneráveis, o total chega a 2.543 ocorrências no mesmo período. Em outras palavras, a violência sexual continua sendo uma tragédia cotidiana, que se mantém em níveis alarmantes. Em todo o ano de 2024, 14.579 casos de estupro foram contabilizados em todo o estado, evidenciando a persistência desse grave problema social.

Diante dessa realidade, o vereador de São Bernardo Lucas Ferreira – PL, presidente da Frente Ampla Antipedofilia, fez um alerta contundente sobre a urgência de uma resposta coordenada.

“Esses dados revelam uma dor que o país não pode mais ignorar. Cada número representa uma criança, uma família ferida. É preciso unir forças — sociedade, governo e instituições — para transformar indignação em ação. Nenhuma criança pode ser deixada sozinha diante desse mal”, afirmou o parlamentar.

Nesse sentido, Lucas Ferreira destacou que a Frente Ampla Antipedofilia vem se consolidando como um movimento nacional, reunindo lideranças políticas, entidades civis e voluntários em torno da construção de políticas públicas e campanhas de conscientização. Ou seja, trata-se de um trabalho coletivo e permanente, voltado à proteção de quem não pode se defender.

“Nosso compromisso é romper o silêncio, fortalecer as redes de proteção e dar voz a quem foi calado pela dor. Não é apenas uma luta política, é uma luta moral, espiritual e humana”, reforçou o vereador.

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