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Mulheres na COP30: voz, protagonismo e resistência com foco nas indígenas

A COP30, que acontece em Belém (Brasil) entre 10 e 21 de novembro de 2025, traz um foco incomum e estratégico: colocar a Amazônia e seus povos no centro das discussões climáticas. Para além das negociações técnicas entre países, um dos elementos mais decisivos desta edição é o protagonismo feminino, especialmente das mulheres indígenas que chegam com pautas próprias, conhecimento ancestral e exigências claras por reconhecimento, espaços de decisão e proteção.
Mulheres indígenas, ribeirinhas, quilombolas e de periferias urbanas não são apenas vítimas das mudanças climáticas; são guardiãs de saberes sobre conservação, manejo de recursos e adaptação. Sua participação amplia a legitimidade das decisões e conecta metas climáticas com direitos humanos, segurança alimentar, cuidado com os territórios e justiça social.
O que esperar do resultado e o que a sociedade pode fazer: a profundidade dessas medidas dependerá da pressão pública e da fiscalização pós-COP. COP30 Brasil Amazônia; divulgar as pautas das mulheres indígenas, pressionar por transparência nos acordos, apoiar financeiramente e politicamente projetos comunitários que trabalhem conservação com justiça social, e consumir/juntar-se a coberturas independentes que acompanhem o cumprimento das promessas; acompanhar além das manchetes observando quais propostas viram decisões, como se financiarão e quem gerirá os recursos.
A participação das mulheres na COP30 não é uma pauta isolada do movimento ambiental: é sobre futuro, justiça, trabalho de cuidado, saúde, e preservação de modos de vida que sustentam grande parte da biodiversidade planetária. Para as leitoras, essa é também uma luta por reconhecimento de protagonismo feminino e por políticas que considerem gênero e ancestralidade como eixos centrais da ação climática e econômica.
Priscila Cardoso
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