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Prefeitura de São Caetano dá início ao projeto Conectando Gerações, aproximando crianças da rede municipal com alunos da terceira idade da UniMais

 

A Prefeitura de São Caetano, por meio de parceria da Secretaria de Educação e da COMTID (Coordenadoria Municipal da Terceira Idade), deu início ao projeto Conectando Gerações, que promove a integração de estudantes da rede municipal com alunos da UniMais (Universidade Aberta da Terceira Idade de São Caetano do Sul), em uma vivência de brincadeiras entre crianças e idosos.

A primeira escola a receber o projeto piloto foi a EMEI Fortunato Ricci, no Bairro Barcelona. Cerca de 40 estudantes da unidade de Educação Infantil interagiram com os aproximadamente 20 alunos da UniMais, em brincadeiras de resgate das atividades do passado.

 

Fotos: Eric Romero/PMSCS

No pátio, as crianças pularam amarelinha, cantaram e dançaram juntamente com os idosos, em uma troca de experiências rica para todos. A direção da EMEI Fortunato Ricci também fez uma decoração especial para a atividade, com cartazes de mensagens que valorizavam essa integração. “Quando eu crescer, eu vou ficar criança”, frase do escritor e poeta Manoel de Barros, e “Em cada criança haverá um idoso, em cada idoso já houve uma criança”, frase do também escritor Márcio Melo, davam as boas-vindas.

Célia Maria da Silva, aluna da UniMais, disse que a primeira dinâmica do Conectando Gerações foi “um acontecimento”. “As crianças interagindo com a gente e a gente interagindo com as crianças. Foi fantástico. A escola preparou tudo para gente e a gente se preparou na UniMais para trazer um pouquinho da nossa alegria para eles. O sentimento é de realização total. A gente se coloca na energia da criança, não tem como não ser maravilhoso”, disse.

 

Fotos: Eric Romero/PMSCS

 

Diretora da EMEI Fortunato Ricci, Monica Pinheiro de Souza Melim acredita que esse tipo de atividade é importante para fortalecer vínculos de crianças e idosos, uma vez que em muitos lares a relação entre neto e avô mudou e que o avanço da tecnologia muitas vezes cria barreiras entre as gerações.

“Os alunos da UniMais vivenciaram muita coisa, tiveram infância de brincadeiras e eles vêm para o chão da escola, trazerem sua vivência para essas crianças que estão tão conectadas no celular… Achei o máximo”, comentou. “Foi uma ideia genial. Precisamos dessa brincadeira, desse momento lúdico com as nossas crianças.”

Para Monica, esse tipo de dinâmica cria memórias afetivas nas crianças, mas também resgata as memórias afetivas dos idosos. “Eles trazem para gente um ensinamento grandioso. Precisamos muito desses valores e por meio do brincar conseguimos construir empatia, respeito. Foi sensacional.”

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