
Comitiva da cidade de Poá, na Região Metropolitana de São Paulo, esteve nesta segunda-feira (20/10) em São Caetano para conhecer a política de educação especial adotada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação. O grupo visitou o Cecape (Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação) Dra. Zilda Arns e trocou experiências de como aprimorar a atenção aos alunos com deficiência na rede municipal.
Poá é uma cidade com pouco mais de 103 mil habitantes e está na região do Alto Tietê, ao lado de Suzano. O município possui aproximadamente 13 mil alunos na rede municipal, distribuídos em 44 escolas municipais, e hoje tem perto de 600 alunos com deficiência matriculados no sistema público. Foi diante dos desafios da implementação de políticas públicas para esses estudantes que representantes da Secretaria de Educação de Poá vieram para São Caetano.
Ester Asevedo, chefe de divisão de Educação Especial, e Cláudia Regina Mistreli, diretora técnica, foram recepcionadas pela diretora do Cecape, Maiberte Brogliato, e pela coordenadora do NAEI (Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva) da cidade, Patrícia David, e acompanharam a explanação de como a política de educação inclusiva é feita em São Caetano, em especial a partir da reorganização do NAEI, efetivada em janeiro deste ano.
“Temos muitos desafios, mas avançamos em vários setores da educação inclusiva. Ampliamos o número de cuidadores e, principalmente, impulsionamos o Cecape como centro de formação para o atendimento a esses alunos. Nossos cursos envolvem toda a comunidade escolar. Então, temos uma atenção no serviço na ponta, porém, focamos muito na formação da nossa rede”, citou Maiberte Brogliato.
Além das ações do Cecape e do NAEI, tanto Patrícia quanto Maiberte reforçaram outros projetos da Secretaria de Educação que possibilitaram avanços na política de educação inclusiva em São Caetano. “Temos os Territórios Conectados, parcerias com outras secretarias, incentivamos a parceria com as famílias. Tudo isso nos permite ter um diagnóstico, um olhar e uma atuação mais precisa para cada aluno”, pontuou Patrícia David.