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A Travessia do Infinito – Elgar e Brahms

SP Chamber Orchestra apresenta no dia 26 de outubro, domingo, às 18h, no teatro B32 - Regência:Giovanna Elias | Solista: Kim Bak Dinitzen

A SP Chamber Orchestra convida o público para uma noite de intensidade emocional e lirismo profundo com o concerto A Travessia do Infinito – Elgar e Brahms que reune duas obras-primas do repertório romântico: o Concerto para Violoncelo em Mi menor, Op. 85 de Edward Elgar e a Sinfonia nº 1 em Dó menor, Op. 68 de Johannes Brahms.

Encerrando a temporada 2025, este concerto marca um momento especial: a conclusão do ciclo integral das quatro sinfonias de Brahms, projeto iniciado pela orquestra no início do ano. Ao longo da temporada, a SP Chamber Orchestra percorreu a trajetória do compositor, revelando diferentes facetas de sua linguagem — da serenidade pastoral à paixão contida, da contemplação lírica ao drama interior. Agora, a Primeira Sinfonia surge como um ápice, um marco de ambição e conquista criativa que Brahms levou mais de 20 anos para concluir.

O destaque da noite é a participação do renomado violoncelista Kim Bak Dinitzen, solista convidado e um dos artistas mais prestigiados da cena internacional. Dinamarquês de origem e atualmente violoncelo solista da OSESP, Kim interpreta o Concerto para Violoncelo de Elgar — obra monumental escrita no pós-guerra, em que lirismo e melancolia se entrelaçam numa narrativa de rara beleza e introspecção.

Na segunda parte, sob a regência da maestra Giovanna Elias, fundadora e diretora artística da SP Chamber Orchestra, a orquestra mergulha na Primeira Sinfonia de Brahms, frequentemente chamada de “A Décima de Beethoven” por sua grandeza estrutural e profundidade emocional. Entre tensão e luminosidade, luta e esperança, Brahms constrói uma das obras mais poderosas e emblemáticas do romantismo tardio, coroando o ciclo iniciado pela orquestra com um final arrebatador.

A Travessia do Infinito se desenha no encontro entre Elgar e Brahms: dois mundos distintos, mas igualmente carregados de profundidade. Em Elgar, o íntimo e o indizível — a memória, o silêncio e a ferida aberta do pós-guerra — transformam-se em melodia. Em Brahms, a luta e a conquista, a arquitetura monumental que ergue um horizonte de esperança após décadas de espera. Neste diálogo, a música nos conduz por territórios onde o tempo se dilata e o infinito se revela, não como distância, mas como presença.

KIM BAK DINITZEN – OUTUBRO

 Serviço

SP Chamber Orquestra apresenta

A Travessia do Infinito – Elgar e Brahms

Regência: Giovanna Elias

Solista: Kim Bak Dinitzen – violoncelo

Gênero: música erudita

Duração: 75 minutos

Classificação: livre

Data: 26 de outubro, domingo, às 18h

Ingressos: a partir de R$ 30

Vendas antecipadas: https://teatrob32.byinti.com

Bilheteria:  segunda a sexta, das 14h às 18h, e 1 hora antes de cada evento

Teatro B32 | 490 lugares

Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 3732. Itaim Bibi, São Paulo

Acessibilidade: Sim

 

Sobre Kim Bak Dinitzen

Kim Bak Dinitzen nasceu na Dinamarca em 1963. Seus principais professores foram Erling Bløndal Bengtsson em Copenhague e Ralph Kirshbaum em Londres. Ele também participou de masterclasses com Rostropovich, William Pleeth, entre outros. Desde sua estreia em 1986, tem sido solista com todas as principais orquestras dinamarquesas e conquistou uma série de prêmios, entre eles o Prêmio Victor Borge e o Prêmio Jacob Gade. Com a Osesp sob regência de Emília Hoving, foi solista do Don Quixote de Richard Strauss em abril deste ano de 2025. Fora da Dinamarca, Kim foi premiado em várias competições internacionais. Nos Estados Unidos, ganhou o East & West Artists Prize pelo seu debut em Nova Iorque e o 1º Prêmio de Violoncelo na Competição Internacional de Washington. Isso lhe rendeu recitais no Carnegie Hall, em Nova York, e na Phillips Collection, em Washington D.C. Na Europa, conquistou prêmios no Concurso Nórdico de Violoncelo em Turku, Finlândia, e no Concurso Cassadó em Florença, Itália. Fez sua estreia em recital no Wigmore Hall, em Londres, em 1991, e desde então se apresentou nos EUA e na Europa, tanto como solista quanto em recitais, participando também de festivais internacionais em Båstad, Suécia, Prussia Cove (Inglaterra), Hakuba (Japão), Rio de Janeiro e Recife (Brasil). Kim Bak Dinitzen lecionou no Royal Northern College of Music, em Manchester, na Royal Scottish Academy of Music and Drama, em Glasgow e na Academia Real Dinamarquesa de Música. Foi membro da Chamber Orchestra of Europe e violoncelista principal da Orquestra Real Dinamarquesa. Desde 2024, é violoncelo solista da Osesp. Suas gravações incluem as obras completas de Britten para violoncelo, as obras completas para violoncelo e piano de Fauré, e as sonatas de Brahms, Strauss, Prokofiev e Schnittke. Ele também gravou os quintetos de cordas, o Sexteto e o Octeto de Niels W. Gade com o English Johannes Ensemble, além do Concerto para Violoncelo de Emil Hartmann com a Orquestra Sinfônica da Jutlândia do Sul.

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