ArtigoHome

O EQUIVOCADO PRECONCEITO QUANTO AO TESTAMENTO

Recentemente, ao concluir um importante planejamento patrimonial, com abertura de empresas, cisão de outra, doação de cotas, entre outras medidas, ao sugerir ao cliente, um empresário sagaz e moderno, na faixa dos 60 anos de idade, que elaborássemos em conjunto um testamento, ele, sem titubear, indagou se achávamos que ele iria falecer, ao que não houve dúvida em responder:

SIM! Com certeza! Somente não sabemos se neste exato momento ou se daqui 40 anos.

O testamento deve ser feito em todas as fases da vida, e não para regulamentar simplesmente a sucessão para os filhos, mas prevendo e antevendo situações que, embora não desejadas, possam ocorrer. Somente para se ter uma ideia, a depender da ordem dos fatos da vida, o patrimônio pode até ficar para algum parente distante ou indesejado, ou até mesmo para o Estado, pela falta de um herdeiro.

No testamento podem ser estabelecidas cláusulas de proteção aos herdeiros, ou de divisão específica entre eles, de ajuda a pessoas ou instituições, além de se estabelecer hipóteses em caso de ausência de herdeiros, mas o mais relevante é relembrar que o testamento pode ser modificado a qualquer momento, valendo, por assim dizer, o “último” realizado, que substitui todos os demais, bem como que o seu inteiro teor ficará sob absoluto sigilo até a sua abertura, o que somente ocorrerá após o falecimento.

Como cada pessoa é única, com suas situações, problemas e vontades, o testamento deve ser feito sob medida, não sendo o caso de elaboração “padrão”.

Planejamento é vida!

Bons negócios!

Paulo Hoffman

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo