O deputado estadual Átila Jacomussi – União Brasil, fez duras críticas às condições enfrentadas por motoristas e trabalhadores no chamado “terminal da humilhação”, em Mauá. Segundo ele, os funcionários são obrigados a se alimentar embaixo de um viaduto, em meio a baratas, ratos, água parada e lixo, sem qualquer estrutura de refeitório adequada.
Além disso, o parlamentar ressaltou que o espaço, construído pela atual administração municipal, não atende às necessidades de nenhum dos grupos envolvidos. “O terminal não serve aos usuários do transporte, não atende aos trabalhadores, motoristas e nem aos comerciantes, que se sentem enganados”, afirmou.
FRUSTRAÇÃO
Ainda mais, Jacomussi destacou que o projeto, apresentado como uma solução moderna, acabou se tornando motivo de frustração para a população. Nesse sentido, ele criticou o desenho das galerias, que não atraem compradores, e as escadas que dificultam a vida de passageiros cansados e apressados.
Do mesmo modo, o deputado responsabilizou também a empresa Suzantur, concessionária do transporte público na cidade. Em outras palavras, para ele, a companhia que recebe o vale-transporte mais caro de São Paulo deveria garantir condições dignas aos seus funcionários.
QUESTIONAMENTO
Ainda assim, Jacomussi fez questão de reforçar que a situação expõe a negligência da atual gestão municipal. Contudo, ele também questionou a quem realmente o terminal serve. “Afinal, para quem foi construído esse terminal? Só para o prefeito e seus companheiros empresários ganharem dinheiro?”, questionou.
Por fim, o deputado defendeu que a situação exige uma solução urgente, em respeito aos trabalhadores e usuários do transporte público. “É inadmissível que motoristas e funcionários continuem sendo tratados dessa forma”, concluiu.