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Setembro Amarelo, o mês da fala

Chegou o mês da primavera, das flores e do início do calor. Mas setembro não tem apenas essa marca como reluzente. Ele também nos revela uma das campanhas de alto valor para a população, só que pouco difundida para muitos. O Setembro Amarelo não tem a ver apenas com o sol e o girassol, e sim com um silêncio que aflige a muitos e que pode levar até a morte. Setembro é o mês do combate ao suicídio.

Um tema bastante espinhoso e cruel, mas que deve ser levado em conta, principalmente após um período de pandemia e deste boom de redes sociais, onde as pessoas cada vez mais ficam em seus mundos e não falam o que devem, não expressam seus sentimentos e se deixam levar por pensamentos infelizes e desertos, daqueles aos quais pensam ser incapazes e que tudo está ruim à sua volta, fazendo com que a morte venha a ser a melhor solução para curar as feridas.

Setembro Amarelo faz o alerta para aquela doença silenciosa, mental e que assusta a todos: a depressão. Ficar mal psicologicamente não apenas afeta seu desempenho físico, como também pode atrapalhar seu trabalho, sua convivência com amigos e até mesmo afastar você dos familiares, fazendo com que o aconchego do quarto, do lar ou mesmo da própria cama seja melhor do que enfrentar a labuta do dia.

Cuidar da mente não é algo fácil, requer bastante atenção. Mesmo com ajuda de profissionais qualificados, o principal precisa vir de dentro, da própria pessoa: a vontade de querer mudar e voltar a ser feliz novamente.
Claro que voltar a fazer atividades físicas, melhorar a alimentação e procurar se afastar de pessoas que não estejam lhe fazendo bem pode colaborar, mas nada pode ser mais importante do que ter — e querer ter — a atitude de mudar o pensamento, de enfrentar os medos e desafios, de encarar os fatos e a realidade, percebendo que a vida não pode ser tirada em vão por uma sensação ruim.

A cor da vida não pode ser melhor explorada do que o amarelo do sol e da vitamina D. Saborear a manhã não é apenas um passo para a liberdade de fazer o dia render melhor, como também a possibilidade de colher novos frutos e encarar os desafios de uma forma completamente diferente.

Que mais conversas possam produzir novas ideias, que mais amizades possam criar novos mundos, que tudo possa gerar novos pensamentos e novas atitudes. Afinal, o Setembro Amarelo não é apenas o combate ao suicídio, mas um alerta para as preocupações vitais da natureza humana, como diálogo, sentimentos e compaixão.

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