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Trabalhadores da Saúde protestam em São Bernardo por reajuste salarial e melhores condições de trabalho

Categoria cobra da Prefeitura a aprovação do dissídio, retomada das negociações e fim da escala exaustiva de trabalho

Trabalhadores da Saúde ligados à FUABC – Fundação do ABC ocuparam as ruas de São Bernardo em protesto, reivindicando melhores condições de trabalho, ontem. Além disso, os profissionais cobraram da Prefeitura a aprovação do dissídio da categoria, que estava atrasado, bem como a retomada da mesa de negociações.
Segundo o SidSaúde, sindicato que representa os trabalhadores da área, a categoria enfrenta há nove anos a ausência de reajustes salariais. Ainda mais, o dissídio do ano vigente já havia ultrapassado a data-base sem ser incorporado aos salários, o que aumentou a insatisfação do grupo.

Os trabalhadores saíram por volta das 13h em frente ao Hospital de Urgência, na rua Joaquim Nabuco, e caminharam até a Prefeitura de São Bernardo.

“O que acontece é que já se passaram nove anos em que estamos pedindo ajustes salariais. Durante todo esse tempo, seja na gestão do Orlando, seja agora com o Marcelo, as promessas foram feitas, mas nada se concretizou”, afirmou Jorge Francisco da Silva, presidente do SINDVIGSBC – Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo do Campo.

Ainda assim, Jorge destacou que a atual administração também não cumpriu as promessas de pagamento aos trabalhadores. “O Marcelo chegou a prometer que iria pagar o pessoal, mas também não cumpriu. Tanto o nosso sindicato quanto o sindicato da Saúde já tiveram várias conversas, mas, na prática, não chegaram com propostas efetivas. Hoje, por exemplo, conversando com um colega, ele comentou que a proposta apresentada foi ridícula: dois por cento agora e mais dois por cento depois”, completou.

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