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Mães baladeiras 

Há pouco tempo, escrevi e publiquei aqui sobre a vontade e o desejo. Só para relembrar: desejo é um querer forte e vontade é um querer nobre.

Imagina uma mãe responsável, que está com o desejo de sair à noite, para se divertir. Mas tem filhos pequenos, os quais precisam de cuidado. Então, vem a ela a vontade de protegê-los. Decide ficar com eles em casa. A vontade dela dominou o desejo.

Agora, vamos aos fatos reais. Ultimamente, os meios de comunicação têm noticiado que mães têm deixado filhos pequenos sozinhos em casa, durante a noite, para irem ao baile funk. São exemplos de desejo sobrepondo a vontade e, claro, de falta de responsabilidade.

Por que certas mães não agem como mães? Ora, porque não foram educadas para a maternidade. Elas só sabem gerar filhos. Não estão aptas para cuidar deles.

Quem deveria dar educação aos pais em geral?

Bem, lá no séc. III d.C., Santo Agostinho sustentava a ideia de que a educação de uma criança deveria começar 20 anos antes dela nascer. No séc. XIX, Napoleão Bonaparte foi mais radical, propondo 100 anos antes do nascimento da criança. No século passado,  Gaston Courtois, padre francês, voltou a defender os 20 anos.

Os três entendiam que uma criança que passa por uma boa educação, bem antes de ter filhos, tende a ser uma boa mãe ou um bom pai. E o filósofo Pitágoras, grego, do séc. VI a. C., dizia, “Eduque uma criança, e não precisará castigar um adulto.” E a mãe, que troca o filho por diversão, de uma forma ou de outra, sofre o seu castigo.

Paulo Moriassu Hijo

hijopaulo@hotmail.com

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