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Juninho do Chicão propõe mudança na lei para permitir avanço em semáforos à noite

Projeto de lei busca aumentar a segurança dos motoristas no período entre 23h e 5h

O vereador e líder do governo em Diadema, Juninho do Chicão (PP), apresentou um projeto de lei que propõe a alteração de dispositivos da Lei Municipal nº 2.610, de 3 de abril de 2007, com o objetivo de permitir o avanço seguro em semáforos com sinal vermelho entre 23h e 5h da manhã. A iniciativa, que já está sob análise da Câmara Municipal, visa oferecer mais proteção aos motoristas durante a madrugada — horário considerado crítico para a ocorrência de crimes em cruzamentos urbanos.

Além disso, a proposta considera o cenário atual das vias da cidade, onde a movimentação de veículos se torna mais escassa no período noturno, aumentando a vulnerabilidade dos condutores parados em semáforos. Segundo o parlamentar progressista, é justamente nesses momentos que criminosos aproveitam para praticar assaltos e furtos.

“É de notoriedade que, no período noturno como também durante a madrugada, ocorrem com extrema frequência roubos e furtos aos veículos que param em semáforos com sinalização vermelha, fato este que vem causando muitos danos e, principalmente, colocando em risco a vida dos motoristas”, explicou Juninho do Chicão.

Contudo, o projeto não pretende flexibilizar as regras de trânsito de forma irresponsável. A ideia é que os motoristas possam ultrapassar o sinal vermelho apenas quando for claramente seguro fazê-lo, com a devida redução de velocidade e atenção redobrada à ausência de pedestres ou outros veículos.

Nesse sentido, o parlamentar defende que a mudança representa um avanço legal necessário, especialmente diante da crescente sensação de insegurança nas ruas de Diadema durante a noite. “Muitas vezes, de acordo com a disposição das vias de tráfego apresentadas no momento, se faz seguro ultrapassar o sinal vermelho do semáforo, quando se pode observar com clareza a inexistência de veículos ou pedestres que possam oferecer riscos de acidentes”, completou o líder do governo na Câmara.

 

MARCOS FIDELIS

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