Em mais um passo rumo ao fortalecimento das relações entre Brasil e China, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu na quarta-feira (18), representantes da embaixada chinesa para discutir parcerias na área do trabalho. O encontro, que contou com a presença do ministro da embaixada, Xing Wenju, teve como foco a promoção de condições dignas de trabalho e o aprofundamento da cooperação bilateral.
Além disso, um dos principais temas abordados foi a construção de um memorando de entendimentos sobre segurança e saúde no trabalho. O documento está sendo elaborado em conjunto pelos ministérios do Trabalho dos dois países e deverá ser assinado em agosto. O objetivo é claro: ampliar a cooperação técnica e estimular o intercâmbio de boas práticas voltadas à proteção dos trabalhadores.
Ainda mais, durante a reunião, o ministro Luiz Marinho destacou que o atual momento representa uma das fases mais promissoras das relações sino-brasileiras. Segundo ele, há uma disposição mútua ao diálogo e à construção de acordos que respeitem a legislação brasileira e promovam o trabalho decente. Em outras palavras, o Brasil busca consolidar relações internacionais que reforcem sua política de valorização do trabalhador.
Contudo, a pauta da reunião não se limitou à segurança laboral. Também foram discutidas ações de combate ao trabalho escravo, tema que segue como prioridade do governo brasileiro. Nesse sentido, as autoridades chinesas expressaram interesse em cooperar com o Brasil no enfrentamento de violações de direitos trabalhistas, fortalecendo o compromisso conjunto com a transparência nas relações de trabalho.
Do mesmo modo, a reunião contou com a presença de outras autoridades, como a ministra-conselheira da embaixada da China, Shao Yingjun, o conselheiro Xiang Yu e o terceiro secretário Wu Xingmeng. Pelo lado brasileiro, participaram o secretário de Inspeção do Trabalho, Luiz Felipe Brandão de Mello, e a chefe substituta da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais, Ana Clara Mattos.
Por fim, o encontro simboliza mais do que uma aproximação diplomática. Ele reforça a importância de articulações internacionais voltadas à proteção dos trabalhadores, mostrando que, apesar das diferenças culturais e políticas, Brasil e China compartilham objetivos comuns quando o assunto é trabalho digno e desenvolvimento sustentável.
