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São Bernardo celebra o Dia do Orgulho Autista com foco em inclusão e respeito à diversidade

Proposta da vereadora Luana Eloá reforça a valorização da identidade autista e o combate ao preconceito

A Câmara Municipal de São Bernardo terá, neste mês, uma data especial voltada à valorização da diversidade e à luta por direitos iguais. Trata-se do “Dia do Orgulho Autista”, comemorado em 18 de junho, com destaque para ações de conscientização sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista. A proposta, apresentada pela vereadora Luana Eloá – MDB, busca reforçar o compromisso da cidade com a inclusão e o respeito à neurodiversidade.

Além disso, a data tem como objetivo ampliar o entendimento da sociedade sobre as características únicas das pessoas autistas. De acordo com a parlamentar, o projeto vai muito além da simbologia. “A propositura é de extrema relevância, tendo em vista que o autismo é uma condição neurobiológica que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. A comemoração do Dia do Orgulho Autista visa, acima de tudo, promover a inclusão das pessoas autistas na sociedade, reforçando a importância do respeito à diversidade e a luta por direitos iguais”, afirmou Luana.

Criada em 2005 pela organização americana Aspies for Freedom, a data surgiu com o propósito de celebrar a identidade autista e combater a estigmatização. Ainda mais, o 18 de junho se consolidou como um marco para dar visibilidade às conquistas da comunidade autista, bem como para fortalecer políticas públicas inclusivas ao redor do mundo.

Contudo, a realidade ainda impõe desafios. Nesse sentido, a parlamentar lembra que é preciso garantir acesso a adaptações físicas, comportamentais e legais para assegurar qualidade de vida e cidadania às pessoas com TEA. “O Dia Mundial do Orgulho Autista foi instituído para esclarecer a sociedade e legitimar a neurodiversidade, ou seja, reconhecer que o funcionamento cerebral de algumas pessoas é diferente do que é considerado típico”, destacou.

A iniciativa está amparada pela Lei nº 12.764/2012, conhecida como Lei Berenice Piana, que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Em outras palavras, trata-se de uma diretriz legal que estabelece a responsabilidade do poder público na difusão de informações sobre o transtorno, conforme o artigo 2º, inciso VI da referida lei.

 

Do mesmo modo, a proposta de Luana Eloá se insere em um esforço contínuo para tornar São Bernardo uma cidade mais acolhedora e inclusiva. “É fundamental que, como sociedade, possamos promover um ambiente de aceitação, inclusão e apoio, onde cada pessoa, independentemente de suas características, tenha acesso a direitos e oportunidades iguais. Ao comemorar essa data, a Câmara de São Bernardo reafirma seu compromisso com os direitos humanos e a construção de um município que respeita e acolhe a neurodiversidade”, finalizou a vereadora Luana Eloá.

 

MARCOS FIDELIS

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