O vereador Bispo Célio Lopes – PSDB, apresentou na Câmara Municipal o projeto de lei que institui o “Dia Municipal de Combate ao Fascismo e ao Antissemitismo”, a ser celebrado todo dia 9 de novembro. A proposta tem como objetivo reforçar o compromisso de Santo André com a defesa dos direitos humanos, da democracia e da diversidade.
Além disso, segundo o parlamentar, a criação da data é uma resposta ao crescimento de discursos extremistas, preconceituosos e discriminatórios que, infelizmente, vêm ganhando espaço no cenário mundial e nacional. “O presente projeto de lei tem por objetivo instituir, no âmbito do município de Santo André, o Dia Municipal de Combate ao Fascismo e ao Antissemitismo. Esta proposta visa consolidar o compromisso da cidade com a promoção dos direitos humanos, da democracia e da valorização da diversidade, princípios indispensáveis para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e plural”, explicou Bispo Célio.
Contudo, o vereador destacou que não se trata apenas de uma homenagem simbólica. Pelo contrário, a proposta prevê a realização de atividades educativas, culturais e sociais, envolvendo escolas, instituições públicas, movimentos sociais e a sociedade civil organizada. Ou seja, uma ação prática e contínua de conscientização.
Ainda mais, o projeto busca resgatar e preservar a memória de episódios históricos que servem de alerta contra os riscos do extremismo, como o Holocausto e a ascensão de regimes totalitários. “O fascismo e o antissemitismo são ideologias que, historicamente, resultaram em práticas de extrema violência, intolerância e violação dos direitos fundamentais. A preservação da memória histórica dessas tragédias é fundamental para que tais violações jamais se repitam”, pontuou o vereador.
Apesar disso, Bispo Célio reconhece que enfrentar o avanço dessas ideologias exige muito mais do que uma data no calendário. Nesse sentido, o parlamentar reforça que é dever do poder público adotar medidas concretas de prevenção. “No contexto atual, em que se observa o ressurgimento de manifestações extremistas, racistas e discriminatórias, cabe ao poder público adotar medidas concretas de prevenção e conscientização”, completou.
MARCOS FIDELIS