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Paralisação na GM coloca em alerta 4 mil trabalhadores e mobiliza sindicato

Férias coletivas iniciadas em 28 de abril acendem sinal de alerta no setor automotivo; sindicato acompanha situação e cobra diálogo com a montadora para preservar empregos

As férias coletivas adotadas pela GM – General Motors na planta de São Caetano, desde o dia 28 de abril, acenderam um alerta no Sindicato dos Metalúrgicos do município. Segundo o presidente Aparecido Inacio da Silva, o Cidão do Sindicato, a justificativa da empresa foi a queda na demanda e o consequente baixo volume de produção. Contudo, a entidade sindical teme que a situação seja apenas o início de um problema maior.

Além disso, o presidente destacou que o sindicato acompanha com atenção esse tipo de movimento. “Sempre que há uma retração no mercado, a nossa principal preocupação é com a empregabilidade dos trabalhadores”, afirmou Cidão, ressaltando a importância de garantir a estabilidade dos empregos diante das oscilações do setor automotivo.

 

Aparecido Inacio da Silva, o Cidão do Sindicato,

 

Nesse sentido, o dirigente sindical avaliou que o atual cenário econômico é motivo de preocupação real. “A redução do consumo e a instabilidade econômica podem trazer consequências graves para o setor automotivo, e, consequentemente, para os empregos”, explicou. Em outras palavras, há receio de que a crise impacte diretamente a força de trabalho da montadora.

Ainda mais, Cidão observou que, neste primeiro momento, a adoção das férias coletivas foi uma medida que amenizou os efeitos mais drásticos para os empregados. Apesar disso, ele alertou que, se o cenário persistir, outras medidas deverão ser discutidas com urgência. “Não descartamos a necessidade de negociações mais profundas para evitar que a situação se torne mais grave”, declarou.

Juntamente com a preocupação social, o sindicato também segue dialogando com a direção da empresa para avaliar os próximos passos. Aproximadamente 4 mil trabalhadores foram afetados pela paralisação. “Continuamos vigilantes e atuando para garantir os direitos e a estabilidade dos nossos companheiros”, frisou o presidente.

Porém, até o fechamento desta reportagem, a General Motors não respondeu aos contatos feitos para comentar sobre a situação atual e os planos futuros da empresa em relação à produção e ao quadro de funcionários em São Caetano.

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