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Projeto de Lei em Santo André quer coibir ação de flanelinhas nas ruas

Proposta do vereador William Lago proíbe cobrança informal por estacionamento em vias públicas sem autorização do poder público

m Projeto de Lei apresentado pelo vereador William Lago – PL, pretende enfrentar um problema cada vez mais frequente nas ruas de Santo André: a atuação irregular dos chamados “flanelinhas”. A proposta busca proibir, de forma expressa, qualquer exigência ou cobrança para guardar, vigiar ou autorizar o estacionamento de veículos em vias públicas sem autorização do Poder Público Municipal ou fora das situações previstas em lei.

 

Além disso, o texto prevê punições severas para quem constranger condutores, especialmente em locais onde já existe o sistema rotativo oficial, como os parquímetros. “A presente proposição surge diante de um problema real e crescente”, afirmou o vereador. “Recebemos reclamações constantes de munícipes coagidos por indivíduos que se impõem ilegalmente nas ruas da cidade.”

 

Nesse sentido, a proposta visa proteger os cidadãos de práticas que, segundo o parlamentar, combinam ameaça velada, abuso e apropriação indevida do espaço público. Do mesmo modo, a medida busca resguardar principalmente os mais vulneráveis, como idosos, pessoas com deficiência e famílias com crianças pequenas, que acabam sendo alvos recorrentes desses constrangimentos.

 

Ainda mais, o vereador destacou que a iniciativa não se opõe à atividade de estacionamentos privados ou autorizados legalmente. “O objetivo não é prejudicar quem atua de forma regular, mas sim garantir o direito de todos circularem com segurança e tranquilidade pelos espaços públicos”, explicou Lago. Em outras palavras, a proposta mira exclusivamente quem utiliza o medo e a intimidação para obter ganhos indevidos.

 

Contudo, o problema não é novo. Casos de cobranças indevidas e ameaças veladas feitas por flanelinhas são relatados diariamente por motoristas andreenses, especialmente em áreas comerciais e de grande fluxo. Apesar disso, a atuação do poder público nesse tipo de situação ainda encontra limitações legais, o que reforça, segundo o autor do projeto, a urgência de regulamentação mais rígida.

 

“Cada vez que deixamos um cidadão refém dessa prática, falhamos como legisladores. Precisamos dar uma resposta firme e necessária ao clamor da nossa população”, disse o vereador. Todavia, o projeto ainda depende de aprovação na Câmara Municipal para entrar em vigor.

 

MARCOS FIDELIS

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