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Moradores da Vila Gilda enfrentam quedas constantes de energia e denunciam descaso da ENEL

Região próxima ao Carrefour e Chocolândia sofre com apagões frequentes

Os moradores da rua Avanhandava, na região da Vila Gilda, em Santo André, têm enfrentado um problema antigo que parece estar se agravando nos últimos dias: quedas constantes de energia elétrica. A situação tem causado transtornos para famílias e comerciantes, e levantado questionamentos sobre a qualidade do serviço prestado pela ENEL, concessionária responsável pelo fornecimento na região.

 

Fernanda, moradora recém-chegada ao bairro, relatou ao REPÓRTER sua preocupação com a frequência das interrupções.

 

“Desde que me mudei percebo que as quedas são quase diárias. No grupo de moradores do prédio, todos comentam que isso é algo recorrente. Fiquei surpresa ao descobrir que há até um abaixo-assinado sendo organizado por vizinhos, principalmente os do prédio ao lado do Carrefour”, afirmou a moradora.

 

A rua Avanhandava fica entre dois pontos movimentados de Santo André — o supermercado Carrefour e a loja Chocolândia — e, mesmo sendo uma área estratégica da cidade, sofre com falta de infraestrutura elétrica, segundo os relatos dos moradores.

 

Além do impacto na rotina, há também preocupação com os riscos à segurança e com os prejuízos materiais causados por oscilações e apagões. “É inadmissível que uma empresa com atuação monopolizada trate os consumidores com tanto descaso. Quando tentamos contato, não temos retorno efetivo, e ficamos sem saber se o problema será resolvido”, desabafa Fernanda.

 

Mobilização

 

Diante da omissão da ENEL, os moradores decidiram se mobilizar. Um abaixo-assinado está sendo organizado para exigir providências imediatas. A proposta é entregar o documento não apenas à concessionária, mas também à Prefeitura de Santo André, na tentativa de pressionar por uma revisão completa da rede elétrica local e dos transformadores que atendem a região.
“Acredito que dar visibilidade a esse problema pode forçar alguma resposta. Não é só por mim, é por toda a comunidade que está há anos sendo prejudicada”, conclui a moradora.
Procurada pela reportagem do REPÓRTER, a ENEL foi questionada sobre o problema, mas até o fechamento desta matéria não se manifestou.

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