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A Última Sessão de Freud no Teatro Frei Caneca

Sucesso de público e crítica, assistido por mais de 130 mil pessoas, retorna para curta temporada em São Paulo

Texto do premiado autor americano Mark St. Germain tem direção de Elias Andreato. Indicado ao Prêmio Shell e Prêmio APCA e Prêmio Bibi Ferreira pelo papel Odilon Wagner divide o palco com Marcello Airoldi, neste espetáculo que narra o encontro entre o pai da Psicanálise e o escritor C.S. Lewis.

Vista por mais de 130 mil pessoas, em 300 apresentações, o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022, A Última Sessão de Freud, volta a São Paulo no dia 4 de abril para curta temporada no Teatro Sabesp Frei Caneca em São Paulo.

Dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, a trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner – o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S. Lewis (Marcello Airoldi), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.

Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. – professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” – tornando-se um cristão convicto.

No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.

O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem.

“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.

Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante“Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.

Sinopse

No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

 

A Última Sessão de Freud

Texto: Mark St. Germain

Tradução: Clarisse Abujamra

Direção: Elias Andreato

Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi

 

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos

Temporada: de 04 a 27 de abril

Sexta às 20h, Sábado às 17 e às 20h e Domingo às 17h

Vendas online: www.freud.art.br 

Bilheteria: terça-feira à domingo das 12h às 15h e das 16h às 19h

Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: aceita cartões de créditos Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo. Cartões de débito são aceitos somente na bilheteria do teatro: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo.

 

Teatro: Sabesp Frei Caneca | 600 lugares

Shopping Frei Caneca: Rua Frei Caneca 569

Acessibilidade: sim

Ficha Técnica

Texto: Mark St. Germain

Tradução: Clarisse Abujamra

Direção: Elias Andreato

Assistente de Direção: Raphael Gama

Idealização: Ronaldo Diaféria

Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi

Cenário e figurino: Fábio Namatame

Assistente de cenografia: Fernando Passetti

Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado

Iluminação: Nádia Hinz

Trilha Sonora: Raphael Gama

Arte Gráfica: Rodolfo Juliani

Fotografia: João Caldas

Designer de som: André Omote

Produtor Executivo: Adolfo Barreto

Direção de palco / Contra-regragem: Vinicius Henrique, Kauã Nascimento

Produtores Associados:  Ronaldo Diaféria e Odilon Wagner

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