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O dia daquele que é contra as fake news

Ontem foi o Dia do Jornalista, uma data que pode passar despercebida por muitos, mas que é extremamente representativa para a categoria. Foi em 7 de abril de 1830 que morreu o médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, conhecido por suas ideias liberais e pela luta incansável em defesa da liberdade de expressão.

 

Quase dois séculos após sua morte, um dos ideais que ele defendia ainda se mantém atual, mesmo em pleno século XXI: a liberdade de expressão. Embora esse direito esteja consolidado em muitos países, em outros ainda está longe de se tornar realidade. E até mesmo no Brasil, apesar da proteção garantida pela Constituição Federal, vemos casos em que decisões judiciais parecem contrariar esse princípio — especialmente no ambiente digital.
Nesse cenário, a discussão sobre a regulamentação das redes sociais e da internet volta e meia ressurge no Congresso Nacional, justamente com o objetivo de coibir abusos e garantir o exercício pleno da liberdade de expressão.

 

Mesmo diante desses desafios, o jornalista segue firme: investiga, questiona, denuncia e informa. Em um mundo permeado por desinformação e fake news, sua atuação torna-se ainda mais essencial. É com profissionalismo, ética e coragem que apura os fatos e leva ao público uma informação confiável. Movido pela paixão por reportagens e pela busca pela verdade, o jornalismo sério não apenas noticia — ele educa, mobiliza e dá voz aos que muitas vezes são silenciados.

 

Mais do que redigir textos, o jornalista vive sob pressão constante, lidando com prazos apertados, desafios tecnológicos, censura velada (ou até explícita) e, em muitos casos, riscos à própria segurança — especialmente em zonas de conflito ou contextos políticos delicados. Ainda assim, seguem firmes, guiados pelo compromisso de manter a sociedade bem informada.

 

Assim, mais do que parabenizar os jornalistas pelo seu dia, é preciso refletir sobre a importância de garantir condições dignas de trabalho, liberdade de imprensa e valorização da profissão. Que cada leitor, ouvinte e espectador reconheça o esforço por trás de cada reportagem. Afinal, um jornalismo livre e comprometido com a verdade é um dos pilares fundamentais de qualquer democracia.

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