 
						No dia 21 de março, celebramos o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data que nos convida a uma reflexão sobre inclusão, respeito e oportunidades para todas as pessoas. Como especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências, atue diariamente para garantir que crianças, jovens e adultos com necessidades específicas tenham acesso a um desenvolvimento pleno e digno.
A Síndrome de Down não é uma limitação, mas uma característica que deve ser compreendida e acolhida. Com estímulos adequados, educação inclusiva e apoio da sociedade, pessoas com Síndrome de Down podem alcançar autonomia, ter uma vida produtiva e contribuir significativamente em diferentes áreas.
Infelizmente, ainda enfrentamos barreiras, desde o preconceito até a falta de acessibilidade e suporte adequado. O papel da família, dos educadores e dos profissionais de saúde é fundamental para quebrar esses paradigmas. Na minha atuação, vejo de perto como o acesso à terapia Interdisciplinar, a inclusão escolar bem estruturada e o respeito às individualidades fazem toda a diferença na vida desses pacientes.
Neste Dia Internacional da Síndrome de Down, convido todos a refletirem sobre o que podemos fazer para tornar o mundo mais inclusivo. Pequenas mudanças na forma de enxergar o outro e as oportunidades que oferecemos podem transformar vidas. Afinal, a diversidade é a nossa maior riqueza.
O diagnóstico:
É uma alteração genética, trissomia do cromossomo 21
Diagnóstico: Quando e como é feito?
O diagnóstico pode ser feito ainda na gestação ou logo após o nascimento.
Sintomas e Características e Cada pessoa com Síndrome de Down pode ser diferente.
Características físicas:
As pessoas com Síndrome de Down podem apresentar algumas características físicas típicas, como:
✅ Olhos amendoados com uma pequena prega de pele no canto interno (epicanto).
✅Rosto arredondado e perfil facial achatado.
✅ Tônus muscular reduzido (hipotonia) , o que pode resultar em menor firmeza muscular e atraso motor.
✅ Pescoço mais curto e, em alguns casos, pele mais solta na nuca.
✅ Mãos pequenas e largas , frequentemente com uma única prega palmar.
✅ Dedos curtos , com o quinto dedo podendo ter uma curvatura para dentro.
✅ Língua maior ou protrusa , podendo dificultar a fala.
✅ Orelhas menores e mais baixas.
✅ Dificuldade na coordenação motora fina
Desenvolvimento motor e cognitivo: Pode haver alteração
Saúde: Algumas condições médicas e Condições de Saúde Mais Frequentes
Embora não sejam sintomas diretos, algumas condições médicas são mais comuns em pessoas com Síndrome de Down e precisam de acompanhamento:
🔹Cardiopatias congênitos (problemas no coração presentes desde o nascimento).
🔹 Hipotireoidismo (funcionamento lento da glândula tireoide).
🔹 Maior propensão a infecções respiratórias devido a um sistema imunológico mais sensível.
🔹 Problemas auditivos e visuais, como perda de audição, estrabismo ou catarata congênita.
🔹 Apneia do sono , devido a diferenças no formato da face e das vias respiratórias.
🔹Maior risco de obesidade, o que torna essencial a adoção de hábitos saudáveis.
A Cognição também sofre prejuízo pois acarreta a deficiência intelectual
Como a Família Deve Buscar Orientação?
Receber o diagnóstico da Síndrome de Down pode gerar muitas dúvidas e inseguranças para a família. É fundamental buscar informações e apoio para garantir o melhor desenvolvimento da criança. Algumas orientações importantes incluem:
Apoio médico e terapêutico:
🔹Estimulação precoce e Fisioterapia
🔹Tratamento com Analise do Comportamento Aplicada ABA / Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Psicopedagogia
🔹 *Inclui Inclusão escolar e social
🔹Grupos de apoio para a família
Promovendo a Inclusão e Valorizando a Diversidade
A Síndrome de Down não define o potencial de uma pessoa. Com acesso à saúde, educação e inclusão, indivíduos com trissomia 21 podem desenvolver suas habilidades, trabalhar, estudar, praticar esportes e construir uma vida com suporte adequado.
Por Thainara Morales Andretta
Mestre, Professora e Especialista em Análise do Comportamento Aplicada.
 
				