Não, esse não é mais um texto sobre inteligência artificial. Não é sobre máquinas ou coisas que elas podem ainda descobrir que são capazes. Esse texto é apenas um motivo para deixar bem claro que nada tem a capacidade de mudar a expressão do ser humano. A “inteligência artística” que apenas a raça humana possui não pode ser deixada em segundo plano de forma alguma. Escritores, mexem com sentimentos. Cantores, lidam com emoções e artistas em geral não podem simplesmente ser deixados em segundo plano pelo fato de uma máquina ter “aprendido” como escrever, cantar ou criar alguma coisa.
O fato que eu quero dizer nessas poucas linhas é que não há máquina no mundo que possa de algum jeito entrar no campo dos sentimentos e assim deixar que o trabalho de tantos criadores apenas seja copiado de uma forma que pareça normal. Podemos ainda ter complicações com relação aos direitos autorais de tanta gente caso de repente alguém opte por usar os “serviços” de alguma coisa artificial que terá unicamente o trabalho de pesquisar na internet e com base nisso copiar algo que já tenha sito feito de uma forma relevante por um ser humano. A arte, ou melhor, a “inteligência artística” não pode de alguma forma ser deixada em segundo plano apenas porque uma máquina que foi criada pode ser usada para tecnicamente criar algumas coisas semelhantes ao trabalho humano. Apenas isso é que devemos ter em nossas mentes em cada momento passado. A arte envolve sentimentos e nada pode substituir isso de nenhuma forma que seja ou não tecnológica.
Thiago Magalhães Lamim
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