O fechamento do estacionamento do Poupatempo de Mauá tem gerado questionamentos e preocupação entre os moradores. Segundo o deputado estadual Atila Jacomussi – União Brasil, a população quer entender os motivos da interdição e quem está utilizando o espaço atualmente.
De acordo com Jacomussi, o fechamento ocorreu devido ao alto número de furtos no local. “Quatro, cinco motos eram roubadas nesse estacionamento, além de veículos. O Estado não se responsabilizava por isso, o que gerava transtornos tanto para o próprio Estado quanto para quem utilizava o serviço”, afirmou o parlamentar.
Ainda assim, o deputado critica a postura da Prefeitura de Mauá, que, em sua avaliação, deveria ter destacado a GCM – Guarda Civil Municipal, para reforçar a segurança no local. “Afinal, essa era uma área pública municipal, que foi doada ao Estado. E eu me lembro bem: fui eu quem abriu as portas do Poupatempo! Mas o Poupatempo está em Mauá, e é também dever do prefeito e do município garantir segurança no local”, ressaltou.
Nesse sentido, Jacomussi destacou que a GCM poderia ter sido empregada no local da mesma forma que atua em escolas da cidade. Contudo, diante da inércia do município, o Estado decidiu agir e está contratando, em regime emergencial, uma empresa para assumir a operação do estacionamento nos próximos dias. “Mas se eles não fazem nada, o Estado faz! Aconteceu uma licitação emergencial para a contratação de uma empresa que faça o gerenciamento do estacionamento, do mesmo jeito que é em São Bernardo, para manter a segurança do local e se responsabilizar caso algo aconteça”, explicou o deputado.
Dessa forma, Jacomussi garantiu que seguirá acompanhando o processo e cobrando para que o estacionamento volte a funcionar o mais rápido possível. “Estarei acompanhando o processo e cobrando para que as portas estejam abertas o mais rápido possível. Em breve estaremos aqui mais uma vez, anunciando a data da reabertura”, finalizou.
MARCOS FIDELIS