A crise no abastecimento de água que atinge o bairro Jardim Oratório, em Mauá, tem causado transtornos significativos aos moradores. Em primeiro lugar, a falta de água, que já dura seis dias, compromete atividades essenciais e é agravada pelas altas temperaturas registradas recentemente, colocando em risco a saúde e o bem-estar da população.
Além disso, sem água nas torneiras, tarefas cotidianas como higiene pessoal, preparo de alimentos e limpeza das residências têm sido severamente impactadas. A dependência de caminhões-pipa não tem sido suficiente para suprir a demanda, levando muitos moradores a ficarem sem água até mesmo para tomar banho.
Indignação
Acima de tudo, a população se sente desamparada diante da falta de soluções para o problema. Maria das Graças Araújo Silva, moradora do bairro, relata as dificuldades enfrentadas.
“Precisamos acordar cedo para pegar água no caminhão-pipa, e mesmo assim não conseguimos o suficiente. Ontem, precisei levar roupas para lavar na casa da minha mãe“, desabafa a moradora.
Entretanto, segundo os moradores, tentativas de contato com a Sabesp não resultaram em respostas claras ou soluções concretas para o problema.
Em quanto isso, em resposta por telefone, a Sabesp afirmou que a situação não caracteriza uma crise e que equipes técnicas estão averiguando o problema. Entretanto, a empresa não forneceu um prazo para a normalização do abastecimento.
Denúncia
Diante do agravamento da situação, o vereador Wagner Rubinelli – Rede anunciou que levará a questão ao Ministério Público do Estado de São Paulo. A ação visa exigir providências urgentes para restabelecer o fornecimento de água e garantir os direitos dos moradores.
Rubinelli destaca que a falta prolongada de água impacta diretamente a saúde da população, especialmente em períodos de calor intenso, e argumenta que “A ação se baseia em dispositivos legais que garantem o acesso à água como um direito fundamental. Entre eles:
- Constituição Federal (Art. 225): Direito ao meio ambiente equilibrado, incluindo recursos hídricos; Código de Defesa do Consumidor (Art. 6º e Art. 14): Responsabilidade das empresas pelo fornecimento adequado de serviços essenciais;
- Lei nº 11.445/2007: Diretrizes nacionais para o saneamento básico; Emenda Constitucional nº 51/2006: Reconhecimento do saneamento básico como direito social;
- Lei nº 8.666/1993: Regras para contratos públicos, incluindo fornecimento de água;
Mas, por outro lado, a expectativa é que a representação leve a uma apuração das irregularidades e à adoção de medidas para normalizar o abastecimento”, explicou o vereador Rubinelli.
Esperança por Solução
Enquanto aguardam uma resposta das autoridades, os moradores do Jardim Oratório, certamente, seguem enfrentando os desafios impostos pela falta d’água. A esperança é que a intervenção do Ministério Público acelere soluções e garanta um serviço essencial para a dignidade e qualidade de vida de todos.
Por: Darah Novaes
Não e de hoje que o oratório fica sem água não, morei aí por muitos anos e sempre faltou água ,eu tinha que acordar cedo pra lavar roupa pq a água chega a de madrugada e sete horas da manhã já tá a indo embora e um total descaso com a população que paga a conta em dia e o mais engraçado e que a conta não abaixa o valor vc não tem água e paga água
De dia nunca tem água nas torneiras pra lavar uma roupa só se for de madrugada por não tem água da rua estamos dependendo de caminhão pipa a anos precisamos de ajuda a conta de água vem alta mas nunca tem água .
Um Absurdo