Fusão de três grandes automotivas indica sinal de novos tempos tecnológicos
Honda e Nissan aguardam o aceite final da Mitsubishi para se tornarem a terceira maior montadora do mundo

Em busca de se tornarem mais competitivas em um mercado cada vez mais tecnológico, a fusão da Honda, Nissan e Mitsubishi pode dar início a uma nova era automobilística, transformando as três montadoras em uma única holding, colocando esta unificação como a terceira maior montadora do mundo.
Aliás, a união das marcas, já oficializada, está programada para ser finalizada em agosto de 2026, já que Honda e Nissan, recentemente, atuam de forma colaborativa no desenvolvimento de tecnologias de direção autônoma e de emissão zero.
Entretanto, a Mitsubishi ainda não cravou sua participação nesta fusão e as conversas ainda estão em estágio inicial, conforme afirmou Toshihiro Mibe da Honda.
No entanto, embora seja o início de um novo marco da indústria automotiva, o CEO da Nissan, Makoto Uchida, manifestou confiança no potencial da aliança para entregar produtos inovadores, contudo, se esta fusão é suficiente para competir com líderes de EV – Electric Vehicle – sigla em inglês para veículos elétricos – como Tesla e BYD – Build Your Dreams, ainda não se sabe.
Fim
Embora seja conhecido como o país da tecnologia, o Japão conta com mais de 9.000 pequenas e médias empresas, com ligação direta ou indiretamente com as três montadoras, mas que, infelizmente, se preparam para fechar as portas, isso porque a maioria das ‘pequenas’ utiliza processos de produção arcaico e nāo tecnológico, inclusive, as colocando atrás da China e Coreia do Sul.
Assim, a tendência é de que a modernização leve ao fim a mão de obra de mais de 9.000 pequenas fábricas que utilizam pessoas sem nenhuma formação universitária ou técnica de nível de segundo grau, mas, que alimentam a indústria de transformação.
Porém, estes serviços serão redirecionados para outros segmentos, como agricultura, cuidador de idoso, indústria alimentícia e serviços diversos.
Inclusive, o Japão conta com projeto que prevê o uso de mão de obra qualificada de engenheiros e técnicos oriundos do Vietnam, Índia e Indonésia para as novas plantas fabris mais modernas e com alta tecnologia.
Desse modo, as pequenas fábricas japonesas, que contratam mais de 80% dos estrangeiros Sul-Americanos, estão com os dias contados.