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Digitalização do acervo de vídeo de Santo André será apresentada nesta terça

Trechos de gravações históricas serão exibidos às 15h no Auditório Heleny Guariba com entrada gratuita

Gravações históricas e preciosas de Santo André foram exibidas (17), no Auditório Heleny Guariba, localizado no saguão do Teatro Municipal Maestro Flavio Florence. A sessão especial trará trechos da digitalização do Acervo Videográfico da Secretaria de Cultura da cidade. A entrada é gratuita.

| Fotos: Júlio Bastos e Divulgação/PSA

Mais de 300 fitas em Super VHS, que trazem registros únicos de momentos da história de Santo André passaram pelo processo que vai garantir sua conservação para o futuro. O projeto foi desenvolvido pelo jornalista e editor de vídeo Júlio Bastos e realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo de Santo André na categoria ‘Memória, Preservação e Digitalização de Acervos Audiovisuais’. A apresentação terá tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

LAém disso, foram apresentados trechos de produções videográficas gravadas há 30 anos e que até então não eram acessíveis por estarem em formatos analógicos em fitas magnéticas, que não encontram mais suporte tecnológico para a sua reprodução atualmente. Agora, com a digitalização destes documentários e outros registros factuais, a ideia é que esse material possa ser disponibilizado futuramente ao público interessado e assistido por pesquisadores, historiadores, memorialistas e estudantes em geral.

O conteúdo começou a ser produzido nos anos 1990, quando foi criado o Núcleo de Vídeo da Secretaria de Cultura. Com equipe técnica e equipamento importado, a Prefeitura produziu programas e também acompanhou autoridades em suas ações de governo para divulgar informações do que vinha sendo realizado pelas administrações.

Para o autor do projeto, a importância desse trabalho não se dá apenas por seu rico conteúdo. “É também urgente a necessidade em se passar as gravações para um formato mais atual e acessível, que garanta a conservação do material, que já vinha se extraviando no formato original após tantos anos. A cada dia que passa, se torna mais difícil e cara esta operação, devido à falta de equipamento capaz de realizar esse processo, uma vez que deixaram de ser fabricados com o surgimento do digital”, explicou Bastos.

Acima de tudo, o processo para a seleção das imagens e sua digitalização durou cerca de 10 meses. Essa etapa trata apenas de parte do acervo, selecionado após uma triagem que levou em conta o estado de conservação e a importância dos temas abordados.

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