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Em quatro anos, 27 escolas de Diadema obtêm alvará dos bombeiros

Em 2021, nenhuma das escolas da rede municipal de Diadema contava com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento importante para garantir a segurança de pessoas e propriedades e para evitar a ocorrência de incêndios. Agora, após diversas obras e intervenções realizadas pela Prefeitura, 27 unidades escolares obtiveram o alvará.

Logo em 2022, oito escolas conseguiram o documento; em 2023, mais 16 escolas; e, agora, em 2024, foram três unidades, sendo que mais duas, as Emebs Dr. José Martins da Silva, no bairro Eldorado, e Senador Teotônio Brandão Vilela, no Piraporinha, estão prestes a obter o alvará.

A lista de itens exigidos pelos Bombeiros para conceder o AVCB é grande, é inclui extintores em quantidade suficiente e bem sinalizados, a instalação de luzes de emergência, rotas de fuga, sistema de hidrante, sistema de gás e elétrico de acordo com as normas vigentes, para-raios e treinamento da comunidade escolar dentro dos parâmetros da Brigada de Incêndio e da Lei Lucas – legislação de 2018 que determina que funcionários e professores de escolas públicas e privadas sejam capacitados em primeiros socorros.

Karen Cristina Moreira Santos, diretora da Emeb Santo Dias da Silva, no Jardim Canhema, explica que sua escola obteve o AVCB neste ano. “Foi processo de mais de um ano para conseguir o documento, que é a garantia de que o local está preparado para prevenir incidentes relacionados a incêndios e, caso eles ocorram, minimizar seus impactos.”

Ainda segundo a diretora, além de intervenções pontuais – hidrantes, extintores, sinalização, alarmes, entre outras – a equipe passou por treinamento. “Essa capacitação envolveu professores, agentes de cozinha, estagiários, agente de apoio, agentes de serviços, agente administrativo, direção escolar e bolsistas. Foi um momento muito rico de aprendizagem e troca de experiências e agora, com o AVCB, sei que minha equipe está preparada para prevenir incidentes”, completa.

Luiza Pereira de Souza Donatti, que é parte do conselho escolar e mãe da Verônica, 4 anos, uma das estudantes da escola, também está satisfeita. “Fiquei tranquila de ver o treinamento fornecido aos funcionários, como determina a Lei Lucas. A mesma tranquilidade senti quando tomei conhecimento que a escola tem o AVCB. Entregar nosso filho num ambiente seguro é o que qualquer pai e mãe desejam.”

Felipe Lucchini, coordenador de Gestão Escolar da Secretaria de Educação, lembrou que quando teve início a gestão do prefeito José de Filippi, além de nenhuma escola ter o AVCB, os prédios estavam em condições precárias de conservação. Em muitas unidades foi preciso refazer toda a instalação elétrica, resolver graves problemas de infiltração e umidade, após anos sem manutenção adequada. “Avançamos muito, mas é um processo que muitas vezes leva tempo. Agora é importante que esse trabalho tenha continuidade pela garantia da segurança de todos os estudantes da rede”, afirmou.

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