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Ana Nice colhe 16 assinaturas na Câmara de SBC em apoio a PEC do fim da escala 6X1

Vereadora usa exemplos de países europeus, do Japão E Estados Unidos para justificar seu apoio

A PEC – Proposta Emenda Constituição que coloca fim à escala 6X1, da deputada federal, Erika Hilton – Psol, e que tem encontrado resistência do empresariado, na Câmara de São Bernardo, entretanto, por iniciativa da vereadora Ana Nice – PT, encontrou respaldo para encaminhar ao Congresso Nacional o apoio e endosso dos parlamentares da cidade do ABC.

“Na última sessão apresentei uma moção de apoio à PEC pelo fim da escala 6X1 e redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Tive que pegar urgência, e consegui mais quinze assinaturas, além da minha, o mínimo para poder ser apreciada”, disse a vereadora.

Vereadora Ana Nice disse que o Brasil traz resquícios do período da escravatura

 

Ana Nice sabe que este endosso é apenas apoio, pois se trata de leis trabalhistas.

“Vai ser encaminhado ao Congresso Nacional para receber o apoio da Casa de São Bernardo. Até mesmo porque a legislação trabalhista é constituída pelo Congresso Nacional”, disse ela.

Para dar respaldo à sua arguição, Ana Nice citou exemplos de outros países.

“A Alemanha já fez o teste e 71% das empresas mantiveram a mudança de escala. A Irlanda já pratica, no Reino Unido, do total das empresas, 91% após o teste, permaneceram. E esses países não quebraram, aumentou a produtividade, porque o trabalhador está mais descansado, tem mais vigor para cumprir as tarefas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o suprassumo do capitalismo, já reduziu para 40 horas semanais e continua sendo o todo poderoso da economia mundial. O Japão já reduziu para 40 horas semanais”, exemplifica a petista.

Escravocrata

Ana Nice faz um recorte da época da escravatura para justificar argumentos do empresariado.

“Acredito que o que temos muito no Brasil são alguns resquícios do período escravocrata, em que o trabalhador tem que trabalhar muito, ganhar pouco, sem folga, sem descanso, sem convívio com a família, sem estudos”, dispara ela.

 

CELSO M. RODRIGUES

 

 

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