Na Ordem do Dia da Sessão da Câmara de Santo André, do último dia 05, os vereadores aprovaram o parcelamento da dívida do Executivo Andreense com o IPSA – Instituto de Previdência de Santo André no valor de R$ 75 milhões, em 60 meses, com correção do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, porém, antes de se chegar a um consenso, houve debate acalorado na Casa de Leis.
O vereador Márcio Colombo – PSDB, ao falar com o REPÓRTER, disse que o que foi feito é para garantir a saúde financeira do Município, e que a medida visa também solucionar o endividamento, que agora tem prazo e valor definidos.
“É um projeto do Executivo que está zelando pela saúde do orçamento da cidade. O que foi estudado é que todos os pensionistas e pessoas que dependem do instituto não serão impactados. E o Executivo pediu um prazo maior para pagamento de uma dívida que foi aprovada pelos vereadores”, disse o edil.
Colombo explicou o porquê da proposta ter seguido este caminho.
“A medida visa manter as receitas da cidade em dia para que áreas não sejam impactadas, dessa forma, a dívida será paga e corrigida pela inflação, de forma que não impacte em áreas essenciais da cidade, e a Câmara aprovou, porque entendeu que seria melhor para cidade, inclusive, com meu voto”, explicou ele.
Já o vereador Eduardo Leite – PSB, da oposição, criticou a demora para definir a questão.
“Não é a primeira vez que o Governo empurra a dívida, isso mostra uma fragilidade financeira do município e, ao mesmo tempo, algo que no futuro pode trazer problemas para o Instituo, esse valor é a contrapartida do município do sistema dos servidores municipais. Santo André tem um volume grande de dívidas, algumas herdadas pelo atual governo, e outras produzidas pelo atual governo, precisamos diminuir o endividamento do município, isso significa pagar nossas dívidas e evitar fazer novas”, sugeriu o parlamentar.