Na busca por ampliar o conhecimento e o apoio a condições de saúde pouco conhecidas, o vereador Edval da Farmácia – União Brasil, apresentou na Câmara Municipal de Diadema duas novas iniciativas de conscientização: a Semana Municipal de Conscientização sobre a Síndrome de Dravet e o Dia Municipal de Conscientização sobre a Apraxia de Fala na Infância.
Segundo o vereador, a Síndrome de Dravet representa um desafio não só para as famílias como também para os profissionais de saúde, devido à sua similaridade com a epilepsia comum, o que muitas vezes resulta em diagnósticos equivocados.
“A Síndrome de Dravet é uma doença rara que pode ser diagnosticada desde os primeiros anos de vida. Contudo, o diagnóstico pode ser complicado devido ao fato de ser confundida com uma epilepsia comum ou outras patologias”, afirmou Edval.
“A conscientização sobre a síndrome é crucial”, destacou Edval. Em países onde campanhas semelhantes já foram realizadas, houve uma melhora significativa no acompanhamento e no tratamento dos portadores, o que justifica a importância de estender essa mobilização para o município.
Já a Apraxia de Fala na Infância, uma condição neuromotora que afeta a fala, também merece atenção, segundo o vereador. “A apraxia da fala infantil é uma condição neuromotora que afeta o desenvolvimento motor planejado da criança, prejudicando a capacidade de coordenar e sequenciar os movimentos necessários para a fala”, explicou Edval.
O distúrbio, que atinge de uma a duas crianças a cada mil, pode estar associado a outras condições, como autismo e síndrome de Down, o que torna o diagnóstico ainda mais complexo. Nesse sentido, as dificuldades em identificar a apraxia precocemente levam muitas crianças a tratamentos ineficazes, atrasando o desenvolvimento da fala.
A conscientização, portanto, é fundamental. Edval argumentou que, “com um tratamento adequado, muitas pessoas apresentam uma significativa melhoria nas habilidades de fala”. Ou seja, uma intervenção precoce pode evitar a evolução da condição e promover melhoras significativas. Para tanto, é necessário o apoio contínuo de especialistas como fonoaudiólogos e neurologistas, além de terapias variadas que podem incluir exercícios práticos e ajustes ambientais.
