A N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas se prepara para uma maratona de apresentações da estreia de Kuenda Kalunga, Kuenda Njila – É Possível Gargalhar Depois da Travessia?, uma montagem com direção de Joice Jane Teixeira.
Assim, a encenação se trata de um espetáculo-brinquedo-performático e musical para todas as idades, resultado do projeto Terreiros Nômades: Macamba Faz Mandinga – Saberes Afrodiaspóricos nas Corporeidades da Cena.
Desse modo, as apresentações ocorrem em escolas municipais e em espaços de acolhimento para jovens e/ou adultos em situação de vulnerabilidade.
Casa
Entretanto, algumas apresentações são restritas aos locais em que ocorrem, como a encenação na Fundação Casa Santo André II, que será dia 19 de novembro, às 14h.
Com isso, essa jornada da Coletiva N’kinpa convida todas as pessoas a brincarem, porque quem assiste também faz parte da magia.
Na linha espiralar da Kalunga, personagem enigmática, com seu caldeirão eletrônico musical, transforma sons e histórias em poesia, envolvendo jovens, crianças e adultos em um jogo no qual o que já aconteceu, muitas vezes, parece novo, e o novo tem gostinho de história antiga.
Segundo a diretora Joice Jane Teixeira, a encenação é uma homenagem.
“O espetáculo é uma homenagem ao ‘povo da rua’ – Exus e Mpambu Njila: saberes e filosofias ancestrais que nos deram e nos dão as rotas de Vida nesse sistema de Morte em que o povo negro vive, e foi largado em sua própria sorte”.
Crédito: Thiago Tiggaz
Serviço
Kuenda Kalunga, Kuenda Njila – É Possível Gargalhar Depois da Travessia? será dia 19 de novembro, terça-feira, às 14h., na Fundação Casa Santo André II, avenida Dom Jorge de Oliveira, 193, Vila Guiomar, Santo André. Apresentação restrita à Fundação.