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Debate no G1 expõe problemas de Marcelo Lima para administrar São Bernardo

Proibição de assumir secretaria cria obstáculo para a gestão caso seja eleito

Na tarde da última quinta-feira (17), o debate ocorrido no portal G1 entre os candidatos a prefeito de São Bernardo do Campo trouxe à tona dificuldades futuras caso Marcelo Lima – Podemos vença a eleição.
Ele é réu em ação judicial sobre suposto recebimento de propina de R$ 150 mil por mês quando era secretário. Questionado por Alex Manente – Cidadania, ele mentiu afirmando não ser investigado.

 

Ao contrário do que Lima alega, ele tem graves medidas cautelares que geram problemas administrativos caso seja eleito. Na determinação da juíza Daniela de Carvalho, por exemplo, ele não pode se ausentar de São Bernardo por mais de 10 dias, o que dificulta, por exemplo, uma viagem à Brasília para assegurar recursos para a cidade, a qual sempre precisa de socorro Federal.

 

Ele também está proibido de assumir cargo em secretaria, o que abre um precedente inédito no Brasil de um prefeito eleito impedido de ocupar certas funções dentro da sua própria administração. Viagens internacionais são outro impedimento. A maior cidade do ABC tem várias empresas multinacionais, com sede em outros países, e Lima não conseguirá negociar esse tipo de investimento.

 

O desempenho de Marcelo Lima no debate gerou confusões até para a audiência. Em determinado momento, ele confundiu Carla Morando com Flávia Morando. Ele também não soube responder sobre as acusações de desvio de recursos e o processo em curso sobre o favorecimento da empresa de lixo Emparsanco, passando insegurança para os seus eleitores.

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