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Rádio comunicador da GCM de Diadema está fora do ar

GCMs ficam de mãos atadas em caso de necessidade de apoio em situação de emergência

A comunicação via rádio da GCM – Guarda Civil Municipal de Diadema está completamente fora do ar desde ontem (23). O problema, entretanto, começou no último sábado, quando os agentes já enfrentavam uma intermitência no sinal. Desde então, a situação se agravou, e o sistema de comunicação parou de funcionar totalmente, gerando grande preocupação entre os guardas.

De acordo com um GCM que preferiu não se identificar, a baixa qualidade da rede de rádio é uma questão antiga. “A má qualidade dessa rede de rádio já vem se arrastando há anos. Não é um problema recente; vem de muito tempo, mas há bastante tempo mesmo”, afirmou. Esse histórico de problemas sugere que, apesar de ser um fator crítico para a operação da GCM, a comunicação via rádio não recebeu os devidos cuidados ao longo dos anos.

Além disso, informações obtidas de maneira extraoficial apontam que o responsável pela manutenção da rede estaria realizando o serviço de forma particular. Todavia, toda vez que a manutenção era feita, o sistema apresentava piora em vez de melhorias. “Sempre que ele fazia a manutenção, no dia seguinte, a rede apresentava uma qualidade ainda pior”, relatou o guarda.

A falha na comunicação via rádio tem trazido grandes dificuldades para os agentes nas ruas. Nesse sentido, o GCM destacou que, em situações críticas, como confrontos com homens fortemente armados, o rádio é o meio mais rápido para solicitar reforço. “Se uma viatura em patrulha se depara com uma situação crítica e precisa solicitar apoio, ela não conseguirá comunicar-se de forma eficaz pela rede de rádio”, explicou o agente.

Em outras palavras, a falta de uma rede de rádio eficiente não só compromete as operações diárias, como também aumenta o risco de vida dos guardas durante o serviço. “Sem uma rede de rádio de boa qualidade, o risco aumenta significativamente. A falta de comunicação coloca em perigo a vida dos guardas que estão nas ruas, tornando a situação extremamente complicada”, concluiu o GCM.

Procurada pelo REPÓRTER, a Prefeitura de Diadema não se manifestou sobre o caso.

 

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