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FGTS distribuirá R$ 15,2 bilhões em lucros para trabalhadores

O FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço anunciou que irá distribuir 65% de seu lucro total para os trabalhadores com contas no fundo, o que representa um montante de R$ 15,20 bilhões. Essa decisão foi confirmada nesta quinta-feira (8) durante uma reunião do Conselho Curador do FGTS, após ter sido indicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com um lucro recorde de R$ 23,4 bilhões neste ano, a distribuição vem como uma notícia bem-vinda para os beneficiários.

Além disso, o índice de distribuição foi definido como 0,02693258. Para calcular o valor que cada trabalhador irá receber, basta multiplicar esse índice pelo saldo existente nas contas do FGTS em 31 de dezembro de 2023. Por exemplo, se um trabalhador tinha R$ 1.000 em sua conta na data referida, ele deverá receber R$ 26,93. Em outras palavras, o valor recebido é diretamente proporcional ao saldo da conta no final do ano passado.

A partir desta sexta-feira (9), a Caixa Econômica Federal começará a creditar os valores nas contas dos trabalhadores. O rendimento do FGTS em 2023 foi de 7,78%, superando a inflação do ano, que foi de 4,62%. A rentabilidade do FGTS inclui 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), além da distribuição dos lucros, o que contribui para uma maior rentabilidade final.

Contudo, apenas as contas que tinham saldo em 31 de dezembro de 2023 serão beneficiadas pela distribuição dos lucros. Trabalhadores que começaram a contribuir para o FGTS em 2024, por exemplo, não receberão essa distribuição. Segundo o Conselho do FGTS, aproximadamente 218,6 milhões de contas, tanto ativas quanto inativas, serão contempladas, beneficiando cerca de 130,8 milhões de trabalhadores.

Ainda mais, o valor do lucro distribuído será proporcional ao saldo que cada trabalhador possuía no final do ano passado, sendo que contas com saldos maiores receberão valores maiores. Os depósitos serão realizados tanto em contas ativas quanto inativas.

A lei estabelece que a distribuição dos lucros deve ocorrer até 31 de agosto. Todavia, a Caixa Econômica Federal costuma antecipar esse prazo e realizar os depósitos antes da data limite, garantindo assim uma devolutiva mais ágil para os trabalhadores.

MARCOS FIDELIS

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