Miss São Paulo, Milla Vieira, enfrenta racismo online
Após conquistar o cobiçado título de Miss São Paulo na 68ª edição do Miss Universe São Paulo, Milla Vieira, de São Bernardo, encontra-se em meio a uma tempestade de críticas destrutivas e ataques racistas nas redes sociais. Este evento, ocorrido em 24 de julho, coroou Milla como a nova Miss São Paulo, enquanto Marjorie Rossi, de São Caetano do Sul, conquistou a segunda colocação. Contudo, a vitória de Milla, que deveria ser um momento de celebração e reconhecimento, transformou-se em uma experiência dolorosa devido à intolerância que enfrenta diariamente online.
Luciana Sola, coordenadora do Miss Universe ABCD, expressa sua preocupação com a situação, enfatizando a gravidade dos ataques que Milla vem sofrendo. Em suas palavras: “Desde a vitória de Milla, ela tem sido alvo de críticas destrutivas, preconceito e racismo na internet, com comentários que têm tomado proporções absurdas.” Além disso, Luciana destaca como essa situação tem impactado a vida pessoal e profissional de Milla, afirmando que “esses ataques estão tirando a paz de Milla, que agora se prepara para representar o estado de São Paulo na 70ª edição do Miss Universe Brasil.”
A vitória de Milla Vieira no concurso é um marco importante não só para ela, mas também para toda a região do ABC. Contudo, os comentários racistas e ofensivos que vêm circulando nas redes sociais lançam luz sobre um problema persistente na sociedade: o preconceito racial e a intolerância.
A coordenadora Luciana Sola destaca a urgência de se abordar essa questão, não apenas em apoio a Milla, mas também como um esforço para conscientizar a sociedade sobre os efeitos nocivos do racismo. “Esse cenário nos preocupa profundamente e acreditamos que é crucial abordar essa questão para conscientizar a sociedade sobre os impactos negativos do racismo e das críticas destrutivas,” afirma Luciana. Em outras palavras, é imperativo que a sociedade reflita sobre o respeito e a inclusão, reconhecendo o papel que cada um desempenha na construção de um ambiente mais acolhedor e empático.
Luciana Sola, juntamente com a equipe do Miss Universe ABCD, acredita que compartilhar a história de Milla é essencial para inspirar uma mudança positiva. “Acreditamos que uma matéria sobre a experiência de Milla pode não apenas expor essa realidade, mas também fomentar uma discussão necessária sobre respeito, empatia e inclusão,” ela conclui.
MARCOS FIDELIS