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Polícia Federal faz operação contra esquema de corrupção na ANP

Operação teve como alvo esquema de corrupção dentro da ANP e venda de combustível adulterado

O MPF – Ministério Público Federal e a PF – Polícia Federal deflagraram, na última terça-feira (23), a operação Ética no Tanque, que tem como alvo um esquema de corrupção dentro da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e contra a venda de combustível adulterado, que culminou com o afastamento de servidores públicos e funcionários terceirizados de vários órgãos.

Os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pela  3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, com alvos em São Paulo e Aracaju, em Sergipe, além de a Justiça determinar o afastamento de dois funcionários terceirizados que prestavam serviços para a ANP na Capital Paulista.

Com a operação, foram afastados funcionários terceirizados e servidores públicos
Crédito: Divulgação/ANP

 

Metassuborno

Outra operação, a Metassuborno, da PF e Gaeco-SP – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo, tem como foco um braço do esquema, mas dentro do Ipem – Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, na qual agentes cumpriram 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e São Bernardo – ABC.

Roberto Leandrini Jr., presidente do Regran – Sindicato Patronal dos Revendedores de Combustíveis do ABC, disse que esta movimentação da Justiça traz um alento e um sinal de que há esperança para que este tipo de prática criminosa tenha um ponto final.

“Estes profissionais, supostamente, deveriam estar trabalhando para fiscalizar as irregularidades do setor, então, percebe-se que o crime organizado, digo o PCC – Primeiro Comando da Capital, seus tentáculos estão dentro do próprio governo, do Ipem, ANP, há muito tempo. Porém, agora parece que a gente está vendo uma luz no final do túnel. Vamos esperar que a ANP fiscalize os postos que fazem parte do PCC. Não estavam indo porque eles já tinham o pedágio mensal para não fiscalizar, essa é a verdade, uma hora isso tem que acabar”, pede o empresário.

Aliás, estas forças-tarefas são desdobramentos da operação Boyle, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro passado, quando foram identificadas três organizações criminosas especializadas em adulteração de combustível com uso de metanol, inclusive, proibido de ser utilizado, segundo nota da PF à época: “substância altamente inflamável e tóxica, cujo uso como combustível é vedado pela legislação brasileira”.

Roberto elogiou o trabalho do governador Tarcísio de Freitas – Republicanos.

“Quem está à frente disso tudo é o próprio governador, de colocar as ações contra o crime organizado em prática, Tarcísio é um cara correto”, elogia o empresário.

 

CELSO M. RODRIGUES

 

 

 

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