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MELHORES DESTAQUES DA SEMANA DE ALTA COSTURA  DE PARIS

 Os desfiles das criações mais exclusivas (e caras) da moda foram adiantados em uma semana por causa das Olimpíadas de Paris que começam nos próximos dias.

Schiaparelli

A filosofia vigente de Daniel Roseberry na Schiaparelli, que abriu a semana com a simbologia da fênix,o pássaro mitológico

A combinação preto e branco continua, mas ganhou texturas que lembram penugens, bordados prateados reproduzem penas, há novos volumes esculturais, o surreal não se dá mais pelo voyeurismo de fechaduras, mas de formas mais criativas e viscerais – como um salto que sai das costas de uma modelo

E Anitta estava na primeira fila ao lado de Selma Blair e Kylie Jenner.

Iris Van Herpen

Para vestir ou emoldurar? A holandesa Iris Van Herpen colocou suas criações e modelos como esculturas em paredes durante sua apresentação. “Pude perceber a abordagem interdisciplinar em todo o meu trabalho, mas faltava algo que sempre fez parte de mim: meu amor pela escultura e pela pintura” disse a designer durante a apresentação da sua coleção.

Chanel

A maison apresentou sua coleção de alta-costura na Ópera de Paris, composta por 46 looks desenvolvidos pelo time de ateliê & design de Virginie Viard, que anunciou sua saída de surpresa há exatos 20 dias.

Claro que apareceram os tailleurs de comprimento mídi com bordados preciosos e detalhes românticos, como golas e mangas com babados, laços e flores em 3D. Mas, o que chamou atenção foi o look que abriu: capa bufante e esvoaçante combinada a hot pants usados por Vittoria Ceretti. A sequência final foi também bem interessante, especialmente a partir do longo envernizado com plumas e cristais.

 

Balenciaga

 

Enquanto as roupas eram urbanas e esportivas, as modelos desfilavam de forma bem etérea – e não agressiva como estamos acostumados nos desfiles de pret-à-porter –, cena que ficava ainda mais engraçada por conta da música, um som de meditação guiada, sim, aquelas disponíveis no Youtube e apps indicadas para ouvir ao amanhecer ou para a higiene do sono.

Camisetas foram as grandes protagonistas, seja as que repousavam sobre os chapéus (e feitas em resina!), seja as com merch que lembram o de bandas punk (ou seriam filmes de terror?) estruturadas, encorpadas e pintadas à mão. E não para aí: jeans fazendo as vezes de peplum, patchworks sem fim que uniam camisetas de futebol, jaquetas, calças, shorts de nylon e casacos; o couro pesado aplicado em vestidos. Seus onipresentes casacos de neve, os doudounes, reapareceram. Jaquetas foram outro ponto central: bikers, jeans, motorcycle, parkas…

Robert Wun

Robert Wun foi o grande destaque do último dia da semana de alta-costura. O estilista surgiu como um frescor em meio aos nomes consagrados com a sua dramaticidade e uma série de boas experimentações .

O seu amado efeito queimado/chamuscado continua? Sim, mas ele conseguiu ir um pouco além, o longo com bordados, texturas e relevos tridimensionais que imitam músculos é o mais belo e primoroso exemplo desse avanço.

Os espartilhos, sinuosidades, passantes, plissados e a silhueta bem marcada já se tornaram assinatura, e apesar de não soar tão novo, ele consegue colocar nessa coleção dar um passo à frente sair da mesmice.

Laura Yamane

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