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Sessão da Câmara de Santo André é marcada por manifestações de jovens contra escolas cívico-militares

A sessão da Câmara dos Vereadores de Santo André, realizada na terça-feira (25), foi tumultuada por manifestações de jovens contrários à implantação de escolas cívico-militares na cidade. Contudo, a medida não estava em pauta na Câmara, tampouco a discussão havia sido iniciada no município.

“Ali é um grupo, obviamente, com viés político, juventude socialista, algo assim, com camisetas do Che Guevara, aquelas coisas, e palavras de ordem, foram fazer um protesto político. Não tem nem convite ainda para a Escola Militar em Santo André, nada, eles foram fazer uma manifestação política e ideológica, especificamente isso. Não é a escola deles que está sendo ameaçada, nada, é um grupo de jovens começando na política, no meu entender, pelo lado errado, estão começando pela esquerda”, afirmou o vereador Coronel Edson Sardano – NOVO.

Além disso, o vereador expressou seu apoio incondicional à proposta das escolas cívico-militares. “Eu sou 100% favorável, até porque ele não é obrigatório. São escolas que apresentam os piores índices de aproveitamento, notas baixas. Bagunça. Então, isso vem para ajudar essa moçada a se encontrar, porque a escola, além de ensinar a matéria convencional, também é um espaço de formação de cidadãos, futuros cidadãos. Aprender o amor à pátria, respeito, respeitar professor. Hoje em dia, você vê, nas escolas, ninguém respeita mais professor, não respeita funcionário, os alunos não se respeitam entre si. Então, eu sou super favorável. Obviamente, é um projeto opcional, a escola que quiser, vão consultar a comunidade escolar, pais, professores, todo mundo. Quem quiser, se enquadra, quem não quiser, vai ter um outro universo enorme de escolas para frequentar”, destacou Sardano.

Nesse sentido, vale lembrar que em maio o governador Tarcísio de Freitas sancionou a lei que institui o Programa Escola Cívico-Militar na rede paulista de ensino. Após a publicação da nova norma no Diário Oficial do Estado, o Governo de São Paulo iniciou uma ampla consulta pública para definir as unidades estaduais e municipais de ensino que poderão aderir ao modelo. A expectativa é que de 50 a 100 escolas cívico-militares estejam em funcionamento no início de 2025.

 

MARCOS FIDELIS

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