Conforme antecipado pelo REPÓRTER, na edição desta quinta-feira (06), a ordem do dia da Câmara de Diadema, que aconteceu ontem (06), se tornou uma desordem e, tudo porque o Plano Municipal para Primeira Infância, proposto pelo prefeito José de Filippi Jr. – PT, foi um projeto autocrata e sem participação popular, de vereadores, e o pior, sem o conhecimento dos mais interessados: os pais, inclusive, o plenário da Casa de Leis estava lotado de populares.
O vereador Eduardo Minas – PP refutou a votação da pauta e criticou a falta de tato do Paço.
“Estamos pleiteando a retirada da pauta da Casa, não dá para discutir um plano decenal que vai envolver a primeira infância sem discutir com a sociedade”, reclamou ele, que concluiu:
“Temos uma cidade que não tem leito de UTI – Unidade de Tratamento Intensivo pediátrica, o plano não fala da atenção à criança com deficiência, não fala sobre o Poder Público e a criança com autismo”, pontuou o edil ao falar da retirada do projeto da Casa de Leis.
Reinaldo Meira – Solidariedade foi categórico.
“Eles enfiaram este plano da infância sem discutir com a sociedade organizada, com professores, não foi feita uma audiência pública, como empurra um plano deste, tão importante para daqui dez anos, para cuidar da infância e adolescência sem ouvir a sociedade, sem ouvir os pais?, indaga o parlamentar.
Antonio Rodrigues – PT argumentou que a retirada do projeto se deu porque não houve debate sobre o tema.
“Não foi discutido e por isso retiramos o projeto. É um projeto que tem que discutir com a sociedade primeiro, então é impossível votar este projeto hoje (06) – ontem. Volta para o Executivo e primeiro precisa ser debatido com a sociedade, tanto pelo Executivo, quanto pelo Legislativo, aliás, a sociedade não participou, nem os vereadores discutiram, por isso retiramos”, explicou o petista.
CELSO M. RODRIGUES