Assumir uma Administração Pública enterrada em dívidas, esta é a percepção e o desafio que o novo prefeito de Diadema enfrentará, ao menos do ponto de vista do pré-candidato ao Executivo Municipal, Gesiel Duarte – Republicanos.
Para Gesiel, o maior problema está em colocar as contas da Casa em ordem.
Aportes
“O grande problema é organizar as finanças, vemos grandes aportes do governo Federal para Diadema: R$ 3,2 bilhões do PDD – Programa Desenvolve Diadema, R$ 75 milhões para Saúde, R$ 287 milhões para construção do hospital, R$ 200 milhões para habitação. Então, são grandes quantias de recursos do governo Federal e não sei o que acontece que o prefeito pediu autorização à Câmara para fazer empréstimo para uma Unidade Básica de Saúde e para acelerar obras no quarteirão da Educação”, enumerou Gesiel os aportes que a cidade recebeu.
Quanto ao nome para compor a majoritária, Gesiel foi cauteloso.
“Teremos quatro candidaturas e tudo em aberto. Porém, a atual gestão não está tão bem avaliada, tem 73% de rejeição. Vamos ao pleito, para isso estamos conversando com mais partidos, por isso não teremos chapa pura e vamos anunciar o vice cinco minutos antes da convenção”, revelou ele.
Duarte voltou a falar sobre investimento, quando apontou mais problemas.
“É contraditório ter tantos aportes do governo Federal e ter que fazer empréstimo e endividar a cidade. Na Saúde, o governo despende R$ 733 milhões por ano e a qualidade de prestação de serviço é muito ruim para população”, criticou o político.
CELSO M. RODRIGUES