Humberto Domingos Pastore
O vinho do Brasil já tem história pra contar
Duas figuras ilustres são importantes quando se trata de contar a história das primeiras videiras no Brasil. O primeiro foi Martim Afonso de Souza, o da Capitania Hereditária de São Vicente, por tê-la trazido em sua expedição de 1532. O segundo foi Brás Cubas que além de ser o fundador da cidade de Santos é considerado o primeiro a cultivar uma vinha em terras brasileiras. Quem quiser conhecer toda história basta acessar: https://enopira.com.br/
Tem também a ABE – Associação Brasileira de Enologia -, que nos conta, inclusive, que no Rio Grande do Sul a produção videira chegou em 1626, trazida que foi pelo jesuíta Roque Gonzáles que plantou videiras europeias em São Nicolau, nos Sete Povos das Missões, para que se produzisse o vinho a ser utilizado nas missas.
Outra data importante é 1742, por assinalar o renascimento da vitivinicultura rio-grandense com a chegada de sessenta casais vindos dos Açores e da Madeira para morar, respectivamente, em Rio Grande e em Porto Alegre.
Em 1813, D. João VI reconhece de modo oficial a primazia de Manoel de Macedo Brum da Silveira, no plantio de videiras para produção de vinho no Rio Grande. Sete anos mais tarde chega no Brasil a variedade norte-americana Isabel, trazida por Thomas Master para a ilha dos Marinheiros, uva que foi disseminada nas áreas de colonização alemã de São Leopoldo.
A partir de 1875 acontece o grande crescimento da vitivinicultura gaúcha com a chegada da colonização italiana. A partir de 1970, vinícolas multinacionais, como a Moet & Chandon, a Martini & Rossi e a Heublein estabeleceram-se na Serra Gaúcha com equipamentos de alta tecnologia e técnicas modernas. Hoje elas foram expandidas especialmente para o Sul de Minas Gerais e Vale do Rio São Francisco.
“Segredos da boa vida: Comece o dia com um sorriso e termine com uma taça de vinho”
Autor desconhecido
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