A cidade de Diadema enfrenta um cenário caótico na área da saúde, com moradores expressando cada vez mais suas preocupações com a gestão de José de Filippi Jr – PT. Na tarde de terça-feira (07), denúncias surgiram na redação do REPÓRTER sobre a situação dos elevadores no Hospital Municipal, localizado no bairro Piraporinha, todos eles estavam fora de operação.
A situação é alarmante, especialmente considerando que a unidade hospitalar possui dez andares, com diversos tipos de atendimento. Em um áudio obtido pelo REPÓRTER, um familiar de um paciente internado relatou sua dificuldade de sair do hospital após a alta médica devido à falta de funcionamento dos elevadores. Circular pelas escadas do prédio não era uma opção viável, por problemas de locomoção.
Histórico
A gravidade da situação ganha destaque especialmente após um incidente recente, onde um jovem de 27 anos caiu do 9º andar da ala de psiquiatria, levantando questionamentos sobre a segurança das instalações hospitalares. A Polícia Civil está investigando o caso, enquanto o Ministério Público foi acionado para tomar medidas.
Problemas
O REPÓRTER tem sido veículo frequente de reclamações sobre a gestão da saúde em Diadema, particularmente em relação à falta de insumos básicos. Anteriormente, relatamos casos em que familiares precisaram fornecer água e copos descartáveis para pacientes e visitantes, devido à escassez de recursos na unidade.
Adicionalmente, em uma entrevista recente concedida ao REPÓRTER, o secretário de saúde da cidade, o vereador licenciado Zé Antonio – PT, transferiu a responsabilidade para o Estado quanto à falta de leitos de UTI Pediátrica na rede municipal, uma lacuna significativa e preocupante.
Em resposta às denúncias, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Diadema afirmou que os três elevadores do Hospital Municipal apresentaram falhas e tiveram sua operação suspensa visando a segurança de pacientes e funcionários. Na manhã seguinte (08), a prefeitura informou que um dos elevadores já estava em condições de uso, embora o problema ainda esteja longe de ser resolvido.
MARCOS FIDELIS
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