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Os resquícios de um tratado mundial militar

Editorial

 

 

Das guerras que acontecem no mundo, muitas têm seus propósitos de situações passadas mal resolvidas. Outras por vinganças e há a terceira alternativa: supremacia mundial.

 

Em 4 de abril de 1949, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega e Portugal assinaram um tratado que mudanria o eixo mundial por completo na década de 1950 e praticamente dividiria o mundo em dois polos. Não que isso tenha sido o estopim, mas a criação, formulação e divulgação do então Pacto do Atlântico, atual OTAN, fez com que a então União Soviética se mexesse, para não perder território na banda oriental da Europa.

 

A contrapartida soviética foi o Pacto de Varsóvia, feito por Hungria, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Bulgária, Tchecoslováquia e Polônia.

 

Passado o período da Guerra Fria e o fi m da URSS, muitos países da antiga república soviética acabaram migrando para a OTAN, como a própria Polônia, Bulgária e Albânia.

 

E para algumas linhas de pensadores e historiadores, um dos motivos pelos quais a Guerra da Ucrânia começou vem justamente deste tratado. Último país com o resquício soviético, a Ucrânia estava ensaiando entrar na OTAN e, praticamente, fazer com que todas as nações que eram da antiga URSS e que fazem fronteira com a Rússia ficassem ligadas com a organização.

 

Vale ressaltar que Putin era agente da KGB, antigo grupo espião soviético, e que poderia estar incitando a invasão na Ucrânia justamente para mostrar que a Rússia ainda detém um pouco de poder na parte oriental da Europa.
A grande marca de 4 de abril não serve apenas para tentar explicar casos e causos de confl itos ainda estremecidos ou mal acabados de tempos passados. Ela também explicita como um país conseguiu transparecer e aumentar sua supremacia no mundo. Os Estados Unidos, que, nas duas Guerras Mundiais não sofreu nenhum dano em seu território, tomou para a si a condição de restaurar a paz e promover a união entre as nações. E tanto a OTAN quanto o Plano Marshall foram as principais marcas disso, para depois surgirem as outras, como Breton Woods e sede da ONU.

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