Autoridades policiais prenderam, na terça-feira (02), Elton Ramos da Silva, conhecido como Índio, considerado um dos líderes do PCC – Primeiro Comando da Capital no Distrito Federal. Sua captura ocorreu em sua casa em Diadema, encerrando um período de fuga iniciado no final do ano passado. A detenção foi realizada com base em informações fornecidas pela FICCO – Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal.
Além disso, durante a operação policial, foram encontrados diversos itens de interesse para a investigação. Entre eles, estavam duas espingardas, pistolas, munições, explosivos, equipamentos de tecnologia e de circuito fechado, celulares e documentos de veículos. Tais descobertas adicionam mais complexidade ao caso, sugerindo possíveis atividades criminosas em curso ou planejadas pelo líder capturado.
Caso senador
Contudo, as atividades de Índio vão além do território nacional. Por exemplo, ele é apontado como participante de um atentado contra o senador paraguaio Robert Acevedo, ocorrido na cidade de Pedro Juan Caballero. No incidente, Índio e outros membros do PCC dispararam pelo menos 30 tiros contra o veículo que transportava Acevedo, resultando na morte do motorista e do guarda-costas do político, além de ferimentos graves no próprio senador.
Apesar disso, Índio não é estranho ao sistema judiciário. Do mesmo modo, ele já havia sido preso anteriormente por envolvimento em atividades ilícitas. Em 2014, foi alvo da Operação Tabuleiro, da DRACO – Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, da Polícia Civil do DF, sendo condenado por homicídio e tráfico de drogas.
Ainda assim, em Brasília, Índio exercia uma influência considerável, sendo responsável por recrutar novos membros para a facção criminosa. Nesse sentido, sua prisão representa um avanço significativo no combate ao crime organizado na região, embora os desdobramentos posteriores ainda permaneçam incertos.
