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Luciano Justi desembarca de gestão Filippi e dispara: “não dá pra confiar em quem faz o povo sofrer”

 

O cenário político municipal deixa claro os desafios enfrentados pela administração de Filippi, com o desembarque significativo de Luciano Justi, primeiro suplente de vereador pelo PDT. Justi anunciou oficialmente sua saída da base de apoio do prefeito, na terça-feira (26), além de sua desfiliação do partido, apontando questões graves em relação à gestão petista.

 

“A decisão de desvincular-me da base de apoio do prefeito Filippi não foi fácil, mas necessária. Acredito que não podemos confiar em quem faz o povo sofrer”, declarou Justi, evidenciando uma ruptura clara em sua postura política.

 

Apesar de ter obtido 1.256 votos no pleito de 2020, Justi demonstra insatisfação crescente com as ações do governo. Sua crítica vai além das diferenças partidárias, adentrando as questões práticas vivenciadas nas comunidades que representa.

 

“O prefeito Filippi conseguiu fazer o impossível… Ser pior que seu antecessor. Eu vivo nas comunidades, sei bem o que é caminhar no barro e vejo em cada casa o caos que essa gestão petista gerou”, enfatizou Justi, sinalizando um distanciamento significativo entre a gestão e as necessidades reais da população.

 

Promessas

 

Justi também aponta contradições nas promessas feitas pela administração municipal. “Prometeram cuidar do pobre, daquele que mais precisa, e o que recebemos? Taxa do lixo. Se não tem comida, vai ter dinheiro pra pagar taxa?”, questiona, revelando uma desconexão entre as políticas implementadas e as demandas reais da população.

 

Saúde

Além disso, Justi destaca o descaso evidente na área da saúde, ressaltando a falta de ações efetivas por parte da administração. “Todos os dias eu recebo ligações de pais e mães desesperados em hospitais, para saber se o Filippi fez alguma coisa é só ir no Quarteirão da Saúde ou no Hospital Piraporinha, lá é o retrato do descaso”, aponta Justi, sublinhando a urgência de mudanças substanciais na gestão municipal.

A saída de Luciano Justi não ocorre de forma isolada. Luiz Paulo, ex-vereador e ex-assessor de relações institucionais, também pediu exoneração no início do mês, sinalizando um descontentamento mais amplo com a condução do governo.

 

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