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O ser humano precisa olhar para a natureza

 

Chegamos ao outono e, com ele, segundo dados divulgados por pesquisadores, a transição do El Niño para o La Niña. Ou seja, o esfriamento das águas do oceano Pacífico.

 

Por mais que o efeito do El Niño tenha sido um dos mais avassaladores dos últimos tempos — alguns até consideram o mais devastador — ele ainda permanecerá até a mudança do outono para o inverno, quando, efetivamente, entra o La Niña.

E quem pensa que a menina vai atenuar os efeitos do menino, ledo engano.

Por mais que um fenômeno seja o contraponto do outro, o efeito no El Niño foi tão grande que o La Niña será atenuante.

 

Obviamente que, aqui no Brasil, sua consequência será mais chuvas na região Centro-Norte do país e mais secas no Centro-Sul, atrapalahndo, principalmente a agricultura, que já sofreu com o “meninão”, com o plantio no Sul, por exemplo, sendo postergado de outubro para dezembro de 2023, comprometendo a quantidade de grãos de algumas leguminosas e oleaginosas.

 

Contudo, independente das águas do Pacífico estarem se aquecendo ou esfriando conforme a força dos ventos e das marés, devemos prestar atenção as ações que o ser humano está fazendo para com a natureza e as suas consequências.

 

A grande prova foi neste último El Niño, fenômeno que não acontecia há três anos, e provou ser devastador e um dos mais poderosos, provocando altas significativas na temperatura do planeta.

 

A própria Terra já tem seu
efeito estufa, diante da quantidade de matas, florestas e algas marinhas, para fazer a balança entre os gases oxigênio e carbônico na atmofesra, sobrecarregou-se com a ação humana em liberar mais CO² do que a proliferação de O². E a consequência estamos sofrendo com verões cada vez mais quentes, seja no hemisfério Norte ou Sul, juntando com o El Niño mais forte já registrado da história, segundo alguns analistas.

 

A vida humana não depende apenas das grandes empresas e dos governos. Ela é uma obrigação de todos, desde os megaempresários aos mais vulneráveis.
Por isso, se todos cumprirem o seu papel na manutenção do clima, tanto o El Niño quanto o La Niña não serão tão nocivos.

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