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Ajuda climática depende de todos

 

A chegada de uma nova onda de calor no país reflete o quanto estamos ficando vulneráveis com o clima.
Apesar de muitos pequisdores falarem que este El Niño está sendo um dos piores — ou o pior — dos últimos tempos, não se pode jogar a conta toda em um fenômeno ambiental, precedido pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico.
Por mais que as altas e baixas das temperaturas dos oceanos afetem as massas de ar, isso não pode ser o único ou o fator mais preponderante das mudanças climáticas que atingem o planeta. Há décadas, cientistas vêm afi rmando que as ações do homem para com a natureza vêm provocando severas consequências geoambientais.
Não por menos, as ondas de calor no Hemisfério Norte, nos verões, estão aumentando progressivamente ano a ano, deixando muitas pessoas mortas e várias queimadas e erosões do solo. No Sul, cujas ondas de calor na estação já são elevadas, estão ficando ainda mais. Por isso, deve-se olhar mais não para o que estamos fazendo para salvar o planeta, e sim que medidas estão sendo tomadas, de forma efi caz, para tal questão. Não adianta, por exemplo, transformar carros com combustíveis biodegradáveis ou elétricos, se continuarmos a ter energia a carvão. Deve-se priorizar mecanismos de eliminar as fontes poluentes ou mesmo diminuir sua dependência, para que se possa pensar em energia solar ou eólica, algo que dificilmente venha a acabar no mundo. Além disso, pensar nas famosas palavras de reciclar, reduzir e reutilizar, afi m de que tenhamos menos lixo e, consequentemente, menos substâncias tóxicas nos solos, rios e mares.
Falar em modelos sustentáveis de energia ou de indústria verde não pode ficar, exclusivamente, nas mãos de poucas pessoas. O efeito deve ser propagado para várias, desde o descarte correto de resíduos sólidos ao movimento de aproveitamento de materiais para a fabricação de outros.
Quanto mais atitudes visando o bem-estar socioambiental, melhor será o clima e não teremos as notícias de ondas de calor elevadas ou de frio severas, fazendo o planeta voltar ao seu efeito estufa natural, como era séculos atrás.
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